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Economia

- Publicada em 23 de Janeiro de 2019 às 11:20

Dólar recua com mercado mais fraco no exterior e declarações de Guedes e Bolsonaro

Agência Estado
O dólar recua no mercado doméstico com um movimento de realização de ganhos, após seis altas acumuladas em 2,82% ante o real. A queda ante o real reflete ofertas de exportadores e tesourarias de bancos, que ajudaram a levar os preços às mínimas na manhã desta quarta-feira (23).
O dólar recua no mercado doméstico com um movimento de realização de ganhos, após seis altas acumuladas em 2,82% ante o real. A queda ante o real reflete ofertas de exportadores e tesourarias de bancos, que ajudaram a levar os preços às mínimas na manhã desta quarta-feira (23).
Às 10h22min, o dólar à vista reduzia a queda a 0,38%, a R$ 3,7903. O dólar futuro de fevereiro caía 0,75%, a R$ 3,7910.
Pesam também o recuo do índice do dólar DXY no exterior e o dólar fraco em relação a algumas divisas de países emergentes e exportadores de commodities. No radar está a entrevista coletiva do ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos, no começo da tarde desta quarta-feira, além de uma possível emissão externa de US$ 500 milhões da Eldorado Celulose, no começo de fevereiro.
Mais cedo, em Davos, Guedes afirmou que a intenção do governo é reduzir de 34%, em média, a carga de impostos paga atualmente pelas empresas no País para 15%. Guedes argumentou que a única forma de se fazer isso sem derrubar a receita do Brasil é por meio de uma realocação da carga tributária. O ministro reforçou que se trata de um programa de "substituição tributária" e garantiu que não haverá aumento de imposto. A estratégia vai, de acordo com ele, atrair capital estrangeiro para o Brasil.
Já o presidente Jair Bolsonaro falou à TV Bloomberg, em Davos, mais cedo, e mencionou o escândalo envolvendo seu filho Flávio, senador eleito pelo PSL do Rio. "Se por acaso Flávio errou e ficar provado, eu lamento como pai. Se Flávio errou, ele terá que pagar preço por essas ações que não podemos aceitar", disse.
Quatro assessores do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) citados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por transações atípicas com Fabrício Queiroz permanecem trabalhando com o senador eleito. Três estão lotados no gabinete do parlamentar e um na liderança do PSL, exercida por Flávio na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Entre janeiro de 2016 e março de 2017, as transações dos quatro funcionários com Queiroz somaram R$ 17,8 mil.
O fluxo cambial semanal também será monitorado depois do meio-dia. Apesar de ter ocorrido uma melhora no ingresso líquido de fluxo cambial na semana passada (de 7 a 11), que totalizou US$ 1,448 bilhão - dos quais US$ 1,347 bilhão entraram pela via financeira -, o saldo líquido de ingresso em janeiro até o dia 11 está positivo em apenas US$ 136 milhões.
Segundo operadores de câmbio, a retração do estrangeiro este ano está relacionada com o ceticismo externo em relação à aprovação da reforma da Previdência no Congresso, ainda que o player local esteja confiante no andamento de alguma reforma do INSS neste ano.
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