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Economia

- Publicada em 22 de Janeiro de 2019 às 13:43

Em Davos, Bolsonaro defende maior abertura comercial do Brasil e reforma da OMC

Bolsonaro não mencionou nomes de reformas no discurso, mas ressaltou redução de carga tributária

Bolsonaro não mencionou nomes de reformas no discurso, mas ressaltou redução de carga tributária


COFFRINI / AFP/JC
Agência Estado
O presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu uma maior abertura comercial do Brasil e a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em seu curto discurso no primeiro dia do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, nesta terça-feira (22).
O presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu uma maior abertura comercial do Brasil e a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em seu curto discurso no primeiro dia do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, nesta terça-feira (22).
"Buscaremos integrar o Brasil ao mundo também por meio de uma defesa ativa da reforma da OMC, com a finalidade de eliminar práticas desleais de comércio e garantir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais", afirmou o presidente brasileiro.
Bolsonaro não mencionou explicitamente nomes de reformas no discurso, mas ressaltou que pretende diminuir a carga tributária, simplificar as normas com o objetivo de "facilitar a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos" no Brasil. "Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios."
Ainda aos investidores e políticos presentes em Davos, Bolsonaro garantiu que vai trabalhar pela estabilidade macroeconômica do Brasil e prometeu respeitar os contratos, privatizar e equilibrar as contas públicas.
No comércio internacional, Bolsonaro destacou que o Brasil é uma economia relativamente fechada e que seu governo tem como compromisso "mudar essa condição". "Nossas relações internacionais serão dinamizadas pelo ministro Ernesto Araújo, implementando uma política na qual o viés ideológico deixará de existir", disse ele. "Para isso, buscaremos integrar o Brasil ao mundo, por meio da incorporação das melhores práticas internacionais, como aquelas que são adotadas e promovidas pela OCDE", completou.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou também que espera ter dos membros do parlamento o apoio ao combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. Ao ressaltar mais uma vez que a equipe de ministros foi indicada de forma técnica, Bolsonaro disse que o governo dele depende do parlamento.
"Precisamos, sim, do Parlamento brasileiro e confiamos que eles darão respaldo no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro", disse o presidente.
Ao final do discurso, Bolsonaro prometeu que vai defender a família e os "verdadeiros" direitos humanos, além de proteger o direito à vida e à propriedade privada e "promover uma educação que prepare a juventude para os desafios da quarta revolução industrial". "Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia."
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