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Economia

- Publicada em 21 de Janeiro de 2019 às 01:00

Processo de recuperação está tão lento que está quase parando, diz FGV

Os dados da atividade econômica mostram que o processo de recuperação "está tão lento que está quase parando", alertou Juliana Carvalho da Cunha, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Os dados da atividade econômica mostram que o processo de recuperação "está tão lento que está quase parando", alertou Juliana Carvalho da Cunha, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,3% em novembro ante outubro de 2018, segundo o Monitor do PIB, divulgado ontem pelo Ibre/FGV. Houve aumento em todos os componentes da demanda em novembro ante outubro, mas o cenário é de estagnação. A economia manteve uma média de crescimento mensal de 0,1% nos últimos cinco meses.
"Se você tirar os meses afetados pela greve dos caminhoneiros, que bagunçou um pouco os números, você tem essa estagnação desde março de 2017. Ou seja, desde que saiu da recessão, a economia está sem impulso para crescer. Isso é um pouco preocupante", explicou Cunha.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Na passagem outubro para novembro, o PIB Agropecuário caiu 1,2%, enquanto o PIB Industrial encolheu 0,2%. A indústria de transformação ficou estável (0,0%), enquanto a construção teve retração de 1,8%. Ainda sob a ótica da oferta, os Serviços cresceram 0,3% no período.
"A indústria é um dos motores da economia, então o resultado gera cautela", acrescentou Cunha.
O PIB teve uma alta de 1,1% em 2017. A expectativa para 2018 é de avanço de 1,3% em 2018, calcula a FGV. Para Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB, a falta de fôlego da economia está associada ao desequilíbrio fiscal e à necessidade de reformas macroeconômicas.
Em termos monetários, o PIB totalizou cerca de R$ 6,206 trilhões em valores correntes de janeiro a novembro.
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