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Economia

- Publicada em 15 de Janeiro de 2019 às 01:00

Trevisa pretende vender áreas de reflorestamento

Negócios da companhia ficarão concentrados no transporte fluvial

Negócios da companhia ficarão concentrados no transporte fluvial


/FREDY VIEIRA/arquivo/JC
Jefferson Klein
Depois de vender a Adubos Trevo para a norueguesa Norsk Hydro (atual Yara) em 2000, o grupo Trevisa se prepara para se desfazer de outra atividade, a de reflorestamento, administrada pela controlada Treflor. O diretor de Relações com Investidores da Trevisa Investimentos, Jorge Lindemann, detalha que a decisão de sair da área florestal deve-se à meta de manter o foco no outro negócio da empresa, o transporte fluvial, feito pela sua outra controlada, a Navegação Aliança.
Depois de vender a Adubos Trevo para a norueguesa Norsk Hydro (atual Yara) em 2000, o grupo Trevisa se prepara para se desfazer de outra atividade, a de reflorestamento, administrada pela controlada Treflor. O diretor de Relações com Investidores da Trevisa Investimentos, Jorge Lindemann, detalha que a decisão de sair da área florestal deve-se à meta de manter o foco no outro negócio da empresa, o transporte fluvial, feito pela sua outra controlada, a Navegação Aliança.
Em fato relevante divulgado ao mercado, o Conselho de Administração da Trevisa informou que começou "um processo formal de desinvestimento dos ativos florestais, o que poderá resultar na venda dos referidos ativos". A nota prossegue afirmando que "não há decisão sobre os valores envolvidos e, tampouco, certeza de que qualquer transação ocorrerá". Lindemann acrescenta que não foi estipulado um prazo para identificar os eventuais compradores. "É mais para o mercado saber que existe essa intenção", ressalta.
A Treflor conta com uma área de cerca de 12 mil hectares ao Sul do município de Rio Grande. A companhia produz pinus e eucaliptos em cerca de 6 mil hectares plantados em um terreno próprio, junto à Reserva Ecológica do Taim. São aproximadamente 15 quilômetros de costa marítima. Em 2007, a empresa deu início ao seu projeto de produção de biomassa (matéria orgânica que é aproveitada para a queima). A biomassa é obtida através de restos provenientes do corte das árvores, como galhos ou troncos não utilizados. A partir de 2012, a Treflor também vem praticando extração de seiva de pinus elliottii para fabricação de breu e terebintina (insumos utilizados pela indústria química).
Lindemann detalha que, além do espaço plantado, o terreno conta com área de preservação permanente, campo (parte sendo aproveitado para a pecuária), dunas e banhados. Conforme dados do site da Trevisa, em 2015, a Treflor comercializou em torno de 32,4 mil toneladas de pinus, 35,5 mil toneladas de eucaliptos, 18,2 mil toneladas de lenha e 7,1 mil toneladas de biomassa. O executivo diz que esses volumes não mudaram muito no decorrer dos anos.
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