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Economia

- Publicada em 20 de Janeiro de 2019 às 13:25

Preço do litro da gasolina mantém queda no Rio Grande do Sul

No bairro Menino Deus, o litro chegou a R$ 4,19 neste sábado, um dos mais baixos na região

No bairro Menino Deus, o litro chegou a R$ 4,19 neste sábado, um dos mais baixos na região


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
O preço da gasolina continua a cair em 2019 em Porto Alegre e demais municípios monitorados no Rio Grande do Sul pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apontou levantamento semanal encerrado nesse sábado (19). Mas no confronto com o mesmo período de 2018, os preços médios ainda estão mais altos tanto na Capital como na média das 36 localidades acompanhadas.
O preço da gasolina continua a cair em 2019 em Porto Alegre e demais municípios monitorados no Rio Grande do Sul pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apontou levantamento semanal encerrado nesse sábado (19). Mas no confronto com o mesmo período de 2018, os preços médios ainda estão mais altos tanto na Capital como na média das 36 localidades acompanhadas.
O preço médio ficou em R$ 4,398 de 13 a 19 de janeiro na Capital. O menor valor foi de R$ 4,039, e o maior de R$ 4,559, considerando os 39 postos pesquisados, em Porto Alegre. Na semana anterior ao último levantamento, o litro custava R$ 4,46. Com isso, em uma semana, o produto baixou 1,4%.
Nos 36 municípios da pesquisa da ANP, a média ficou em R$ 4,353, 2,18% abaixo dos R$ 4,450 da captação de 6 a 12 de janeiro. O menor preço médio foi constatado em Sapiranga, de R$ 4,006. Já o menor valor mínimo do combustível foi de R$ 3,770, em Santa Rosa, e o máximo, de R$ 4,999, em Bagé. 
Nas localidades do interior e Região Metropolitana, há recuo, mas também elevação em três semanas. Postos de muitas localidades subiram o valor na bomba justamente na virada do ano, voltando a fazer cortes logo depois. 
Há um ano, na semana fechada em 20 de janeiro, o litro custava em média R$ 4,347 em Porto Alegre, com mínimo de R$ 4,199 e valor máximo de R$ 4,490. Na média dos 36 locais gaúchos, o litro era vendido em média a R$ 4,346, com mínimo de R$ 3,950 e máximo de R$ 4,870. O que está mais agora é o valor mínimo nas duas dimensões.
Em postos em bairros próximos ao Centro, os valores mais baixos ficam em R$ 4,199 na semana passada. Por semana, o litro vem caindo R$ 0,06 a R$ 0,07. Em 2019, o preço do litro acumula recuo de R$ 0,12. Na última semana de dezembro de 2018, o litro custava em média R$ 4,52, segundo a ANP.  
Preços médios, mínimos e máximos da gasolina no RS (R$ litro)
* Pesquisa da ANP entre 13 e 19 de janeiro
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Preço deve ter mais queda, aponta economista

O economista Gustavo de Moraes, professor e coordenador do curso de Ciências Econômicas da Pucrs, aponta que a conjuntura externa e interna nos próximos meses reforça uma tendência de queda dos preços da gasolina.
Moraes atenta, por outro lado, que a velocidade de recuo nem sempre é a mesma de aumento, justificando por que, em mais de um ano, os valores ainda não tenham ficado abaixo dos preços de janeiro de 2018. "Em geral, as variáveis econômicas têm uma agilidade para o movimento de alta e uma morosidade para a baixa", contrasta o coordenador do curso da Pucrs.
No front externo, Moraes observa que o mercado internacional de petróleo, que afeta diretamente a formação interna de preços pela Petrobras no repasse a distribuidoras, deve enfrentar uma volatilidade forte nas cotações nos próximos meses.
"Mas a tendência é de queda (preços), salvo algum evento geopolítico inesperado", pondera Moraes. Entre os elementos externos que reforçariam o quadro de redução da commodity, estão a desaceleração da economia chinesa e as perspectivas de uma menor atividade econômica no Ocidente. Na sexta-feira (17), as cotações do petróleo para março fecharam em baixo no mercado de Nova Iorque.
Já internamente, o economista aponta que um dos fatores que manteriam os preços ao consumidor menores é a perspectiva de valorização do Real, condicionada à aprovação de reformas prometidas pelo presidente Jair Bolsonaro, como a da Previdência, que podem atraircapitais externos para investimentos no País.
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