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Economia

- Publicada em 11 de Janeiro de 2019 às 01:00

Índice que mede preços de alimentos sobe 0,55%

Braço de alimentação da ONU divulgou variação de cotações no mundo

Braço de alimentação da ONU divulgou variação de cotações no mundo


T/ABR/JC
O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 161,7 pontos em dezembro de 2018, uma alta de 0,9 ponto percentual (0,55%) em relação a novembro. Conforme comunicado da FAO, divulgado nesta quinta-feira, a leve variação mensal deve-se ao recuo nos preços dos laticínios e açúcar que compensaram parcialmente a recuperação dos subíndices de carne e óleos.

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 161,7 pontos em dezembro de 2018, uma alta de 0,9 ponto percentual (0,55%) em relação a novembro. Conforme comunicado da FAO, divulgado nesta quinta-feira, a leve variação mensal deve-se ao recuo nos preços dos laticínios e açúcar que compensaram parcialmente a recuperação dos subíndices de carne e óleos.

No acumulado de 2018, o índice registrou uma média de 168,4 pontos, queda de 3,5% em relação a 2017 e de 27% abaixo do nível recorde atingido em 2011. A entidade atribui a redução à queda acumulada nos preços do açúcar durante o ano e ao decréscimo anual nos subíndices de óleos, carne e laticínios. Em compensação, os preços internacionais de todos os principais cereais subiram em 2018.

O subíndice de preços dos cereais registrou média de 167,1 pontos em dezembro, um avanço de três pontos (1,8%) em relação ao mês anterior e de 9,6% em relação ao mesmo mês de 2017. "Preços do milho tiveram ligeira alta em dezembro, puxados principalmente por preocupações com o plantio na Argentina devido a chuvas e com menor suprimentos de exportação da Rússia. No entanto, forte competição por exportações limitaram o aumento nos preços", diz a FAO. No acumulado de 2018, o subíndice de preços dos cereais registrou média ligeiramente acima dos 165 pontos, cerca de 9% a mais do que em 2017, mas 31% abaixo do pico registrado em 2011. A redução na oferta de trigo e milho contribuíram com o aumento dos preços no ano, embora os estoques tenham permanecido em níveis altos.

De acordo com o levantamento mensal da FAO, o Índice de Preços do Óleo Vegetal registrou média de 125,8 pontos em dezembro, um avanço marginal de 0,5 ponto (0,4%) em comparação com novembro, "o primeiro aumento após 10 quedas consecutivas", salienta a organização.

Segundo a FAO, a pequena recuperação "foi puxada por avanços no preço do óleo de palma, que refletem um aumento na demanda doméstica dos principais países produtores e uma demanda global de importação mais firme". Os preços internacionais do óleo de soja e do óleo de girassol, informa a FAO, foram pressionados, respectivamente, por perspectivas de oferta abundante nos EUA, de demanda fraca na União Europeia (UE), e devido a uma queda nos preços de óleos minerais.

No acumulado de 2018, o Índice de Preços do Óleo Vegetal registrou média de 144 pontos, 15% abaixo do ano anterior e o menor nível desde 2017. O principal fator responsável pela queda é o declínio no preço do óleo de palma, que vem recuando devido a fraca demanda global e incremento nos países produtores.

Já o Índice de Preços da Carne apresentou média de 163,6 pontos, um avanço de 1,3 pontos (0,8%) ante valor revisado de novembro. No período, preços de carne bovina e de aves ficaram praticamente inalterados e o preço da carne ovina caiu levemente. A carne suína, entretanto, teve alta puxada por aumentos na demanda por importação, especialmente do Brasil. Em 2018, o Índice Preços da Carne teve média de 166,4 pontos, 2,2% abaixo da média de 2017.

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