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Economia

- Publicada em 13 de Janeiro de 2019 às 21:53

Grupo Fleury testa adoção de novo modelo de laboratório em Porto Alegre

Uma das novidades é que as pessoas podem ver o processamento das amostras dos exames

Uma das novidades é que as pessoas podem ver o processamento das amostras dos exames


MARCO QUINTANA/JC
Patrícia Comunello
Polo de saúde nacional, Porto Alegre virou plataforma de investimentos e agora de teste de um novo perfil de laboratório do grupo Fleury, um dos líderes brasileiros em exames para diagnóstico. Trata-se de uma área técnica da bandeira Weinmann para processamento de materiais coletados de pacientes, que permite ao usuário visualizar toda a operação dos exames e ainda concentra os testes para entregar resultados em até duas horas. 
Polo de saúde nacional, Porto Alegre virou plataforma de investimentos e agora de teste de um novo perfil de laboratório do grupo Fleury, um dos líderes brasileiros em exames para diagnóstico. Trata-se de uma área técnica da bandeira Weinmann para processamento de materiais coletados de pacientes, que permite ao usuário visualizar toda a operação dos exames e ainda concentra os testes para entregar resultados em até duas horas. 
O Weinmann, que era líder na Região Sul do País, foi comprado em 2009 com a outra marca Faillace pelo grupo paulista. Em outubro de 2017, o Fleury foi de novo às compras no Estado e arrematou a Serdil, que atua com diagnóstico por imagem, também grife tradicional na área médica, por R$ 29,3 milhões.
A Serdil teve ainda aporte de R$ 6,8 milhões para reforma física e atualização tecnológica. Com isso, o montante aplicado na operação gaúcha pelo grupo nacional, de capital aberto, chega a R$ 41,4 milhões em 13 meses - ciclo de outubro de 2017 a novembro de 2018.    
A nova unidade Weinmann já está funcionando na Zona Norte da Capital, na avenida Farrapos, em uma área de quase 600 metros quadrados. Um dos trunfos na relação com os clientes é o layout, todo envidraçado, que dá uma visão panorâmica do trabalho das equipes técnicas nos ambientes internos, onde ficam equipamentos com grau elevado de tecnologia de automação. A unidade teve investimento de R$ 5,3 milhões, entre a instalação e tecnologia de informação. Aparelhos sofisticados para diagnóstico são contratados por comodato, sem aquisição direta. 

Veja as imagens de como é o ambiente:

O diretor executivo de Negócios para Marcas Regionais do Fleury, Paulo Pedote, revela que o conceito foi implantado no mercado da Capital por ser considerado de alta exigência, devido à concentração de médicos e padrão de qualidade. A ideia é evitar que haja maior trânsito de materiais coletados e dos próprios usuários entre consultório e hospitais. O material é coletado e enviado à área técnica com liberação em até duas horas de resultados clínicos, nas modalidades em que é possível, para acesso do médico pela internet e orientação da conduta com o paciente.
"Esse conceito de área técnica onde tem teste rápido não existe, é novidade no mercado gaúcho e nacional. Vamos acompanhar o desempenho na Capital, e a próxima área neste modelo será em São Paulo, em 2021", antecipa Pedote. Ainda no começo deste ano outro movimento será firmar parcerias com faculdades de Medicina e outras áreas envolvidas com diagnóstico para conhecer a área e acompanhar o processamento.  
Na nova área técnica são processados exames de hematologia, hemostasia, bioquímica, hormônios, doenças infecciosas, urina e microbiologia. O espaço processa ainda 100% dos exames de Vitamina D e diabetes coletados nas 23 unidades do Weinmann no Rio Grande do Sul, que ficam em Porto Alegre, Região Metropolitana - Esteio, São Leopoldo e Novo Hamburgo -, e Gramado.  
Na Serdil, também há mudanças. Segundo Pedote, a unidade focado em imagem ganhou conceito de centro de Medicina diagnóstica. A sede, na avenida Ipiranga, ganhou uma unidade do Weinmann para que os pacientes possam resolver a demanda no mesmo local, diz o diretor executivo. A Serdil virou também núcleo da mulher, reforçando a expertise em exames e com áreas fisicamente separadas e novos equipamentos para coleta de imagens, como mamografia 3D.
Outras frentes que devem unir as duas operações locais é no uso de inteligência artificial e genoma, para detecção precoce de doenças. "São recurso para o que chamamos de Medicina personalizada", define o executivo. O grupo quer aportar para áreas de exames os recursos como a plataforma cognitiva do Watson, da IBM, com trabalhos desenvolvidos em parcerias com médicos.
Pedote destaca que o mercado gaúcho ganhará mais relevância no grupo, pois os investimentos recentes ampliarão a capacidades de exames em áreas tradicionais e novas tecnologias. O diretor executivo não comenta sobre novas aquisições, mas reforça que "a estratégia nacional é estar em grandes centros metropolitanos de Norte a Sul". A direção do grupo já admitiu que analisa 15 a 20 empresas do segmento em diferentes estágios de operação que podem ser alvos de aquisição.    
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