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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2019 às 12:46

Medo do desemprego cai no País diante de perspectivas com novo governo, diz CNI

Maior recuo do índice foi na Região Sul, com queda de 16,9 pontos no período

Maior recuo do índice foi na Região Sul, com queda de 16,9 pontos no período


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Agência Estado
O brasileiro terminou 2018 mais confiante em relação ao emprego no País e mais satisfeito com a vida. É o que mostra levantamento trimestral divulgado nesta manhã pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pelo estudo, o Índice do Medo do Desemprego caiu 10,7 pontos porcentuais entre setembro e dezembro do ano passado, ficando em 55 pontos. É a maior queda observada no indicador desde o início da série histórica, em maio de 1996.
O brasileiro terminou 2018 mais confiante em relação ao emprego no País e mais satisfeito com a vida. É o que mostra levantamento trimestral divulgado nesta manhã pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pelo estudo, o Índice do Medo do Desemprego caiu 10,7 pontos porcentuais entre setembro e dezembro do ano passado, ficando em 55 pontos. É a maior queda observada no indicador desde o início da série histórica, em maio de 1996.
"O resultado positivo reflete o otimismo e confiança que a maioria da população deposita no novo governo, e também a percepção crescente de superação da crise econômica, com perspectiva de aumento do crescimento econômico e queda do desemprego", cita o documento.
Segundo a pesquisa, o medo do desemprego caiu em todas as regiões do País. O maior recuo foi na Região Sul, com queda de 16,9 pontos no período, passando de 62,7 pontos em setembro para 45,8 pontos em dezembro.
As regiões Norte e Centro-Oeste, analisadas em conjunto no levantamento, registram a segunda maior queda no indicador, de 12,9 pontos, ficando com 48 pontos em dezembro. No Nordeste, o índice teve retração de 9,8 pontos, indo para 63,3 pontos em dezembro. E o Sudeste registrou a menor queda, de 8,3 pontos, ficando em 55,8 pontos em dezembro.
"O otimismo aumentou, mas não podemos esquecer que a retomada da economia se mostra muito lenta e o desemprego continua elevado", pondera o gerente executivo de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca. Ele acrescentou, no entanto, que a queda do medo de perder o trabalho ajudará a incrementar o consumo e, consequentemente, a produção.
Pelo levantamento da CNI, o Índice de Satisfação com a Vida também melhorou em todas as regiões do País entre setembro e dezembro passados, com alta de 2,7 pontos, a maior da série iniciada em maio de 1999. A Região Sul apresentou também o maior aumento na satisfação com a vida no período (+ 3,6 pontos), seguida de Nordeste (+ 3 pontos), Sudeste (+ 2,7 pontos) e Norte/Centro-Oeste (+ 1,5 ponto).
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre 29 de novembro e 2 de dezembro do ano passado.
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