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Economia

- Publicada em 04 de Janeiro de 2019 às 13:50

Bolsonaro estuda reduzir a alíquota do IR pessoa física de 27,5% para 25%

"Porque nosso governo tem que ter a marca de não aumentar impostos", justificou o presidente

"Porque nosso governo tem que ter a marca de não aumentar impostos", justificou o presidente


ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo estuda reduzir a alíquota máxima do Imposto de Renda para pessoas físicas dos atuais 27,5% para 25% e ainda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, anuncia nesta sexta projeto para diminuir alíquota do Imposto de Renda. 
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo estuda reduzir a alíquota máxima do Imposto de Renda para pessoas físicas dos atuais 27,5% para 25% e ainda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, anuncia nesta sexta projeto para diminuir alíquota do Imposto de Renda. 
"Porque nosso governo tem que ter a marca de não aumentar impostos", justificou o presidente.
Segundo ele, Guedes anunciou que a ideia inicial é que "a maior alíquota é de 27,5 passaria para 25%". Consultada, a assessoria de imprensa do Ministério da Economia ainda não confirmou a entrevista.
A informação das mudanças no Imposto de Renda foi antecipada pelo jornal O Globo. Bolsonaro, que não deu mais detalhes sobre a mudança no IR, deu uma rápida entrevista na base aérea após a transmissão de cargo do novo comandante da Aeronáutica.
O governo instituiria uma alíquota única - entre 15% e 20% - e ampliaria a faixa de isenção (que atualmente é de R$ 1.903,98, ou seja, quem ganha até esse valor não paga IR).
A proposta da equipe econômica é que a alíquota maior, de 25%, seja cobrada apenas dos 3% mais ricos da população - aqueles que ganham acima de R$ 25 mil por mês. No entanto, a alíquota não incidiria sobre todo o salário, mas apenas da parte que ultrapasse os R$ 25 mil.
Assim, em um mesmo salário teria três faixas: uma parte isenta, outra com a alíquota única (entre 15% e 20%) e outra parte com a alíquota de 25% (caso o salário ultrapasse os R$ 25 mil mensais).
Dessa forma, a equipe econômica acredita que estará cumprindo a progressividade prevista na Constituição, o que exige alíquotas diferentes de acordo com a renda para não aumentar a desigualdade.
Os estudos do governo ainda preveem modificar a forma como gastos com saúde, educação e empregados domésticos são usados para deduções no Imposto de Renda.
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