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Economia

- Publicada em 31 de Dezembro de 2018 às 18:50

Petróleo fecha em alta com liquidez reduzida, mas acumula perdas em 2018

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (31), com liquidez reduzida na véspera do feriado de ano-novo e enquanto investidores monitoram sinalizações sobre a oferta e a demanda nesse mercado. A fraqueza do dólar em relação a outras moedas fortes também apoiou a commodity.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (31), com liquidez reduzida na véspera do feriado de ano-novo e enquanto investidores monitoram sinalizações sobre a oferta e a demanda nesse mercado. A fraqueza do dólar em relação a outras moedas fortes também apoiou a commodity.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em fevereiro fechou em alta de 0,17%, cotado a US$ 45,41 por barril, apesar de já acumular recuo de 40% em relação aos altos níveis de outubro. Em relação ao final de 2017, a queda é de 24%.
Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para março subiu 1,10%, para US$ 53,80, mas acumulou perda de 37% em relação a outubro deste ano. Comparado ao preço no final de 2017, o barril apresentou queda de 19%.
No último pregão do ano, a menor liquidez levou a oscilações nos preços dos contratos futuros de petróleo, que terminaram o dia fortalecidos pela fraqueza do dólar. Além disso, investidores esperam, em 2019, por sinalizações sobre a oferta e demanda no mercado do óleo - como o pacto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e as sanções americanas ao Irã, além dos temores com a desaceleração econômica global.
"Uma das principais lições aprendidas em 2018, dolorosamente por alguns, é que o sentimento do mercado pode mudar violentamente sem muita mudança nos fundamentos, exigindo uma perspectiva holística e estável", diz o diretor global de análises da S&P Global Platts, Chris Midgley.
Relatórios da instituição apontam também que os preços nos mercados globais de energia enfrentarão "ventos desfavoráveis" em 2019, com um quadro macroeconômico mais fraco e mais incerto deflacionando a formação de preços em geral.
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