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Economia

- Publicada em 28 de Dezembro de 2018 às 17:49

Equatorial arremata Ceal, última distribuidora da Eletrobras a ser privatizada

Equatorial Energia foi a única empresa a fazer proposta pela Companhia Energética de Alagoas

Equatorial Energia foi a única empresa a fazer proposta pela Companhia Energética de Alagoas


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Agência Estado
A Equatorial Energia arrematou na tarde desta sexta-feira (28) a distribuidora de energia Companhia Energética de Alagoas (Ceal), controlada pela Eletrobras, ao ofertar um Índice Combinado de Deságio na Flexibilização Tarifária e Outorga igual a zero. O grupo foi o único a ofertar uma proposta pela distribuidora alagoana, assim como ocorreu quando levou a Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí, no certame de julho.
A Equatorial Energia arrematou na tarde desta sexta-feira (28) a distribuidora de energia Companhia Energética de Alagoas (Ceal), controlada pela Eletrobras, ao ofertar um Índice Combinado de Deságio na Flexibilização Tarifária e Outorga igual a zero. O grupo foi o único a ofertar uma proposta pela distribuidora alagoana, assim como ocorreu quando levou a Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí, no certame de julho.
Ao lance mínimo, a companhia não abre mão de qualquer flexibilização em nível de perdas ou custos operacionais ofertados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para favorecer a atratividade das distribuidoras da Eletrobras, a Aneel definiu no ano passado novos parâmetros regulatórios da Ceal e outras distribuidoras do grupo Eletrobras, elevando o nível de perdas não-técnicas de energia (furtos) e de custos operacionais (com Pessoal, Materiais, Serviços de Terceiros e Outros - PMSO), o que na prática determinou um aumento maior das tarifas na ocasião.
Pela metodologia definida para o leilão, vencia a disputa o investidor que oferecesse um deságio sobre esses parâmetros, de 0% a 100%, que poderia levar a uma redução das tarifas.
Se o índice combinado ofertado fosse superior a 100%, além de abrir mão da flexibilização concedida pela Aneel, o investidor ainda estaria se dispondo a pagar uma outorga pela concessão. Mas ao lance mínimo, não há pagamento de outorga.
Ao levar a distribuidora, a Equatorial se compromete a realizar um aumento de capital de R$ 545,77 milhões na Ceal. O valor do aporte é o segundo maior entre os estabelecidos para as seis distribuidoras vendidas pela Eletrobras, ficando atrás apenas do exigido na Cepisa (R$ 721 milhões), que também ficou com a Equatorial.
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