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Crédito

- Publicada em 28 de Dezembro de 2018 às 01:00

Juro médio no rotativo do cartão de crédito vai a 279,8% ao ano

Nas operações parceladas, o juro teve recuo de 166,1% para 161,5%

Nas operações parceladas, o juro teve recuo de 166,1% para 161,5%


/KATEMANGOSTAR/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito subiu 4,1 pontos percentuais de outubro para novembro. Com isso, a taxa passou de 275,7% para 279,8% ao ano. O juro do rotativo é uma das taxas mais elevadas entre as avaliadas pelo BC.
O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito subiu 4,1 pontos percentuais de outubro para novembro. Com isso, a taxa passou de 275,7% para 279,8% ao ano. O juro do rotativo é uma das taxas mais elevadas entre as avaliadas pelo BC.
Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 253,2% para 255,6% ao ano de outubro para novembro. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura.
Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 291,1% para 296,8% ao ano. O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado. No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 166,1% para 161,5% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 60,2% para 58,8% de outubro para novembro.
Em abril de 2017, começou a valer a nova regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Taxa no crédito livre fica em 37,9% em novembro, contra 42,6% no mesmo mês de 2017

A taxa média de juros no crédito livre caiu de 38,0% ao ano em outubro para 37,9% ao ano em novembro. No mesmo mês de 2017, essa taxa estava em 42,6% ao ano. Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 51,9% para 51,6% ao ano de outubro para novembro, enquanto para pessoa jurídica foi de 20,4% para 20,3% ao ano.
Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa passou de 300,4% ao ano para 305,7% ao ano de outubro para novembro. No crédito pessoal, a taxa passou de 45,6% para 45,2% ao ano.
Desde o início de julho, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200. A expectativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é de que essa migração do cheque especial para linhas mais baratas acelere a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor.
Os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central mostraram ainda que, para aquisição de veículos, os juros foram de 22,4% ao ano em outubro para 21,7% em novembro.
A taxa média de juros no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do Bndes), ficou estável em 24,6% em novembro. Em novembro de 2017, estava em 26,8%. 
 

Recurso para agro cai 0,1%; para indústria sobe 0,1%

O saldo de crédito para as empresas do setor de agropecuária caiu 0,1% em novembro, para R$ 24,385 bilhões. O saldo para a indústria, por sua vez, avançou 0,1%, para R$ 651,583 bilhões. O montante para o setor de serviços teve alta de 0,5%, para R$ 722,9 bilhões. No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), o saldo subiu 26,6%, aos R$ 31,859 bilhões.
O saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) para empresas recuou 0,1% em novembro ante outubro, somando R$ 442,524 bilhões, segundo o BC. Em 12 meses, a queda acumulada é de 10,9%. Em novembro, houve avanço de 0,3% nas linhas de financiamento agroindustrial, baixa de 0,1% em investimentos e queda de 2,5% no saldo de capital de giro.