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Economia

- Publicada em 28 de Dezembro de 2018 às 00:05

Fraport busca ocupantes para área da TAP M&E no aeroporto de Porto Alegre

Hangares e oficinas para fazer consertos e manutenção de aeronaves estavam com pouca atividade

Hangares e oficinas para fazer consertos e manutenção de aeronaves estavam com pouca atividade


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
A Fraport, concessionária do Aeroporto Internacional Salgado Filho, busca novos ocupantes para a área que será deixada pelas oficinas da TAP Manutenção e Engenharia (TAP M&E), que encerra as atividades em Porto Alegre no dia 31 deste mês, seguindo o que foi anunciado em outubro, explicou em nota. Com isso, a TAP M&E, maior em seu segmento na América Latina, manterá apenas uma unidade para serviços em aeronaves no Brasil, que fica no Rio de Janeiro, mas com características diferentes da ofertada na Capital gaúcha. 
A Fraport, concessionária do Aeroporto Internacional Salgado Filho, busca novos ocupantes para a área que será deixada pelas oficinas da TAP Manutenção e Engenharia (TAP M&E), que encerra as atividades em Porto Alegre no dia 31 deste mês, seguindo o que foi anunciado em outubro, explicou em nota. Com isso, a TAP M&E, maior em seu segmento na América Latina, manterá apenas uma unidade para serviços em aeronaves no Brasil, que fica no Rio de Janeiro, mas com características diferentes da ofertada na Capital gaúcha. 
A concessionária do aeroporto, que detém a exploração do site do complexo aeroportuário desde janeiro, informou que "a TAP M&E já está deixando o espaço que ocupa no aeroporto". "A Fraport Brasil - Porto Alegre está em conversas com potenciais parceiros de negócios para futuro uso da área", esclareceu a alemã Fraport, também por nota. A TAP M&E já havia confirmado na semana passada que havia oficializado a saída à concessionária. 
A empresa portuguesa mantinha a unidade desde começo de 2006, após adquirir em fim de 2005 a operação da antiga Varig, que chamava a unidade de VEM. As oficinas chegaram a ter quase 2,5 mil funcionários no auge da demanda e atendiam aeronaves e peças de modelos que operam em voos domésticos e jatos, com clientes como Embraer, Azul e a própria TAP, além da Força Aérea Brasileira (FAB).  Em 2018, o número recuou a cerca de 300 empregados. 
Nessa quinta e sexta-feira, estão ocorrendo demissões do quadro de pessoal que ainda restava na Capital, mesmo com menor volume de serviços. A estrutura estava sendo mantida para dar conta de alguns contratos de manutenção e para não parar completamente. Fontes do quadro indicam que seriam cerca de 90 pessoas, mas a empresa não confirmou. Segundo a TAP M&E, 20 funcionários foram transferidos para Lisboa, em Portugal, mais 20 foram remanejados para o Rio de Janeiro e "que trabalha para auxiliar na realocação dos profissionais em outras empresas do setor".
A empresa alegou baixa demanda do mercado para desativar a unidade e admitiu que "foi procurada por diferentes companhias interessadas na compra de ativos, como equipamentos e ferramentas, mas não comenta essas negociações". O Jornal do Comércio apurou que a francesa Thales e a chinesa Flightparts fizeram ofertas. Na fachada da sede, também foram removidas as placas de identificação da companhia portuguesa e de parcerias estratégicas.
Executivos da Thales foram flagrados visitando o local na semana passada. A francesa tem interesse na área de aviônica da unidade e chegou a entrevistar alguns profissionais que já forma desligados sobre futura contratação. A TAP M&E não comentou sobre o eventual fechamento de negócio. Parte da área com os equipamentos fica fora do site do aeroporto. 
O JC recebeu informações sobre a troca da operadora de planos de saúde de quem saiu da empresa dentro do programa de demissão voluntária, firmado com o Sindicato dos Aeroviários da Capital este ano, que estaria gerando problemas para manter o mesmo atendimento médico. A TAP M&E afirma que o acordo não vincula o benefício a uma operadora específica. "Será a que estiver prestando o serviço aos colaboradores da ativa", esclarece em nota. O benefício é por cinco anos com cobertura nacional. 
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