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tecnologia

- Publicada em 25 de Dezembro de 2018 às 21:51

Vendas de dispositivos eletrônicos vestíveis vão crescer em 2019

Grande parte dos gastos dos usuários será em relógios inteligentes (smartwatches)

Grande parte dos gastos dos usuários será em relógios inteligentes (smartwatches)


JUSTIN SULLIVAN/GETTY IMAGES/AFP/JC
O volume de vendas mundiais de dispositivos vestíveis, os wearables, chegará a 225 milhões de unidades em 2019, um aumento de 25,8% em relação a 2018. Os gastos de usuários finais com este segmento alcançarão US$ 42 bilhões no próximo ano. Desse total, US$ 16,2 bilhões serão em relógios inteligentes (smartwatches). Os dados do Gartner apontam para um mercado em expansão. Nesta entrevista, o diretor Sênior de Pesquisas do Gartner, Werner Goertz, comenta que há uma enorme oportunidade de crescimento para estes dispositivos nos próximos anos, especialmente, na área de bem-estar/saúde/idosos. Mas, ainda existem alguns gargalos a serem vencidos para que as experiências dos consumidores se tornem mais intuitivas, como na duração das baterias e no conforto. "Dispositivos de Realidade Virtual e de imersão HMDs (monitores montados na cabeça) são muito caros e desconfortáveis, e em muitos casos, podem causar dores de cabeça com o uso prolongado. Mas, existem alguns caminhos do que é preciso acontecer para evoluírem", aponta.
O volume de vendas mundiais de dispositivos vestíveis, os wearables, chegará a 225 milhões de unidades em 2019, um aumento de 25,8% em relação a 2018. Os gastos de usuários finais com este segmento alcançarão US$ 42 bilhões no próximo ano. Desse total, US$ 16,2 bilhões serão em relógios inteligentes (smartwatches). Os dados do Gartner apontam para um mercado em expansão. Nesta entrevista, o diretor Sênior de Pesquisas do Gartner, Werner Goertz, comenta que há uma enorme oportunidade de crescimento para estes dispositivos nos próximos anos, especialmente, na área de bem-estar/saúde/idosos. Mas, ainda existem alguns gargalos a serem vencidos para que as experiências dos consumidores se tornem mais intuitivas, como na duração das baterias e no conforto. "Dispositivos de Realidade Virtual e de imersão HMDs (monitores montados na cabeça) são muito caros e desconfortáveis, e em muitos casos, podem causar dores de cabeça com o uso prolongado. Mas, existem alguns caminhos do que é preciso acontecer para evoluírem", aponta.
Jornal do Comércio - Qual é o perfil do consumidor que está disposto a investir em dispositivos portáteis?
Werner Goertz - Os dispositivos wearables (usados no pulso, na cabeça, tecidos, sapatos com sensores embutidos, entre outros) encontram aceitação mais ampla com a geração do milênio e os consumidores com uma mentalidade tecnológica. Em muitos casos, os wearables e o valor que eles criam são necessários para eles se conectarem a outros ecossistemas e dispositivos digitais, e, portanto, a configuração e a manutenção desses dispositivos precisam de certa destreza digital. Isso significa que o usuário já possui outros dispositivos pessoais no mundo digital e é necessário anexar os fluxos de dados a outros ecossistemas. Rastreadores de condicionamento físico e dispositivos de monitoramento de saúde são um bom exemplo disso. Os wearables encontram melhor aceitação em mercados com boa penetração de outros dispositivos pessoais digitais, como os smartphones.
JC - Quais dispositivos devem crescer no interesse das pessoas até 2019?
Goertz - Uma enorme oportunidade de crescimento para dispositivos portáteis nos próximos anos será na área de bem-estar/ saúde/idosos. À medida que as populações globais continuam envelhecendo, o problema dos cuidados com idosos se torna fundamental para muitas economias. Neste sentido, os wearables podem desempenhar um papel vital na detecção de problemas de saúde, de quedas e de quem precisa de assistência emergencial em idade avançada. À medida que os custos com assistência médica estão se tornando mais altos, os provedores de assistência médica e governos estão procurando maneiras de fornecer soluções de assistência de forma mais eficaz, e os wearables conectados a ecossistemas e dados de saúde na nuvem serão um motor de crescimento. Outro foco são os cuidados de saúde preventivos sob a forma de programas de fitness e bem-estar, que impulsionarão a adoção de dispositivos adicionais em torno dos wearables.
JC - Esse mercado de dispositivos vestíveis já se tornou o que se esperava dele? Quais são os gargalos?
Goertz - Ainda há espaço para um crescimento considerável nestes dispositivos e grande parte do potencial ainda não foi totalmente realizado. Uma razão é que o wearable é, por natureza, um dispositivo não conectado e requer sua própria fonte de energia. A tecnologia de bateria hoje não é eficiente o suficiente para fornecer tempo de execução aceitável em um fator de forma pequeno. O progresso na tecnologia de baterias está indo muito devagar (comparado com a Lei de Moore) e permite melhorias de 3% a 5% de melhoria na densidade de energia a cada ano. Como exemplo, o wearable do Google Glass teve apenas sucesso limitado porque seu tempo de execução de bateria foi baixo.
JC - Os dispositivos de Realidade Virtual (RV) ainda são muito caros e desconfortáveis. O que precisa acontecer tecnologicamente para esses produtos se tornarem mais acessíveis para os consumidores?
Goertz - Realmente, VR e imersão HMDs (monitores montados na cabeça) são muito caros e desconfortáveis, e em muitos casos, até mesmo causar dores de cabeça com o uso prolongado. Mas, existem alguns caminhos do que é preciso acontecer para a evolução. O FOV (campo de visão) precisa aumentar para termos uma experiência do usuário mais positiva. Além disso, a resolução precisa melhorar drasticamente para garantir melhores experiências de visualização (especialmente com entretenimento de mídia). Os pontos de preço precisam chegar a um nível de US$ 500 para os HMDs que proporcionam experiências aceitáveis. Os dispositivos que estão abaixo desse limite de preço (por exemplo, o Google Daydream ou o Samsung Galaxy VR) são acessíveis, mas não oferecem uma experiência de usuário atraente. Os HMDs precisam de sua própria solução de processamento local para que eles possam se tornar "não conectados", ou seja, sem fio.

Fone sem fio traz cores luxuosas e isolamento de barulho em voos

Foco da empresa com essa linha é oferecer a melhor tecnologia com o máximo de elegância

Foco da empresa com essa linha é oferecer a melhor tecnologia com o máximo de elegância


BEATS BY DR. DRE/DIVULGAÇÃO/JC
Midnight Black, Crystal Blue, Desert Sand e Shadow Grey são as cores luxuosas da edição especial da coleção Skyline - Studio3 Wireless da Beats by Dr. Dre, que chegaram ao mercado. O foco da empresa com essa linha é oferecer a melhor tecnologia com o máximo de elegância.
A tecnologia patenteada da Beats, a Pure Adaptive Noise Canceling (Pure ANC), monitora continuamente o ambiente de audição para bloquear melhor o ruído do ambiente - a calibração de áudio em tempo real do Pure ANC opera até 50 mil vezes por segundo. Um dos públicos-alvo da empresa com o Studio3 Wireless é quem costuma fazer viagens longas. Por meio destas novidades tecnológicas, é possível, por exemplo, isolar os gritos dos bebês durante todo o voo. A tecnologia avalia o ajuste e adéqua o vazamento causado pelos cabelos, óculos, diferentes formas de ouvido e movimento da cabeça.
O fone conta ainda com bateria de até 40 horas de reprodução sem parar. O recurso Fast Fuel permite que, com apenas 10 minutos de carga por meio do cabo micro-USB, seja possível ter até 3 horas de reprodução. O preço sugerido do fone sem fio é de R$ 2.499,00.