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Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2018 às 19:55

Petróleo fecha em forte queda, com preocupações com economia global

Agência Estado
O petróleo voltou a fechar em forte queda nesta quinta-feira (20), com fraqueza novamente marcada por preocupações com a economia global em meio à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de quarta-feira, que, para analistas, reforça a perspectiva de que a demanda pelo óleo pode diminuir em 2019.
O petróleo voltou a fechar em forte queda nesta quinta-feira (20), com fraqueza novamente marcada por preocupações com a economia global em meio à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de quarta-feira, que, para analistas, reforça a perspectiva de que a demanda pelo óleo pode diminuir em 2019.
O petróleo WTI para fevereiro fechou em queda de 4,75%, a US$ 45,88 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mesmo mês recuou 5,04%, a US$ 54,35 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Desde o último pico, registrado no início de outubro, o WTI já acumula perdas de quase 40%, enquanto o Brent cedeu mais de 37%.
Além de ter elevado a taxa de juros para a faixa entre 2,25% e 2,50% na quarta, o Fed reduziu a mediana de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos em 2018 e 2019. Com isso, acentuaram-se as preocupações com uma desaceleração econômica que poderia prejudicar a demanda por petróleo.
O banco central também sinalizou, através do seu gráfico de pontos, que deve elevar a taxa de juros mais duas vezes em 2019. O caminho mais lento do que apontado em setembro, na opinião do diretor de divisões futuras da Mizuho Securities, Bob Yawger, "aumenta as preocupações sobre a desaceleração do crescimento global e o declínio do consumo de combustível".
Analistas do Commerzbank destacam também a aversão a risco que afetou os mercados nesta quinta-feira, diante das mesmas preocupações com a perda de ímpeto global, que pesou sobre o petróleo. Nem notícias que poderiam impulsionar os preços animaram investidores, como as informações de que a Arábia Saudita planeja reduzir mais sua produção que o acordado no recente pacto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), de acordo com documentos aos quais o Wall Street Journal teve acesso.
Apesar da posição saudita, persistem dúvidas sobre o comprometimento dos aliados com o acordo, como a Rússia, que neste mês elevou a produção para um nível recorde e poderia não cumprir o corte assumido com a Opep+ a partir de janeiro de 2019 - ou, pelo menos, levaria mais tempo para chegar ao nível combinado, dizem analistas.
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