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Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2018 às 21:29

Fábrica da Vital deve gerar 500 vagas em Cachoeirinha

Fabricante de pães projeta atingir receita de R$ 40 milhões neste ano, aumento de 17% em relação a 2017

Fabricante de pães projeta atingir receita de R$ 40 milhões neste ano, aumento de 17% em relação a 2017


/VITAL/DIVULGAÇÃO/JC
Lívia Rossa
A marca de pães Vital terá uma nova fábrica, que será em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), abrindo 500 novos empregos diretos, entre postos na indústria e na expansão de lojas próprias. A meta é concentrar toda a produção no novo parque na RMPA, transferindo o que tem hoje na sede na Capital até o fim de 2020. A Vital pertence ao Panifício Partenon, também dono da marca Weidmann's.   
A marca de pães Vital terá uma nova fábrica, que será em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), abrindo 500 novos empregos diretos, entre postos na indústria e na expansão de lojas próprias. A meta é concentrar toda a produção no novo parque na RMPA, transferindo o que tem hoje na sede na Capital até o fim de 2020. A Vital pertence ao Panifício Partenon, também dono da marca Weidmann's.   
O investimento previsto é de R$ 40 milhões, oriundos de recursos próprios, e será o maior em 20 anos de operação. Com a nova estrutura, o faturamento deve crescer cinco vezes, diz o proprietário e diretor-presidente da empresa, Paulo Wasielewski. A receita total em 2018 deve chegar a R$ 40 milhões, com aumento de 17% em relação a 2017. 
O tamanho da sede atual foi um dos fatores que influenciou a busca pelo novo local. Wasielewski conta que a fábrica situada na Zona Norte de Porto Alegre tem 3,3 mil metros quadrados e está com capacidade de produção esgotada. Hoje, são produzidos 60 mil pacotes de pães, em diversos formatos, por dia. Em Cachoeirinha, a previsão é produzir 250 mil embalagens diárias. 
Entre os planos futuros, o diretor-presidente diz que estão a abertura de mais lojas da marca - hoje, apenas no Rio Grande do Sul, com 17 pontos localizados na RMPA, em Capão da Canoa, em Pelotas, em Rio Grande, em Santa Cruz do Sul e em Santa Maria. A meta é abrir até 100 lojas entre 2020 e 2022, sendo 40 novas em cidades gaúchas e outras 60 distribuídas entre Santa Catarina, Paraná e São Paulo, mercados em que a marca quer entrar com mais força. Cada filial tem três funcionários e tem mix de produtos próprios e de terceirizados que levam a marca Vital, entre biscoitos, massas, sucos e compotas. 
"Hoje, o faturamento da empresa vem 40% das lojas", diz o executivo. Wasielewski revela, ainda, que, em 2019, fará estudos sobre a criação de franquia do modelo de negócio do varejo. "Vamos avaliar se há viabilidade para entrar neste formato", adianta. Outra medida é focar a produção de pães sem conservantes em todas as linhas, o que já ocorre no pão bisnaguinha. "Isso vai na contramão das grandes indústrias do País", observa Wasielewski .
"Acredito que, no fim de 2019 e início de 2020, a gente consiga ter uma linha de fabricação operando. Aos poucos vamos transferindo as linhas de Porto Alegre para Cachoeirinha. No fim de 2020, devemos ter a produção 100% na cidade", projeta o diretor-presidente. A mão de obra de Porto Alegre será quase toda transferida para a nova operação, o que elevará o quadro dos atuais 250 empregados a 700, explica o diretor-presidente.
A nova unidade será montada dentro de um empreendimento industrial com 13 mil metros quadrados já construídos. A área é quatro vezes maior do que a da atual indústria. A nova instalação ficará em uma área de quatro hectares que a Vital comprou em Cachoeirinha e onde opera hoje a Metalúgica Koch, do grupo Habitasul. A Koch terá seis meses para retirar a estrutura do local para se instalar em um terreno próximo.
A Vital pagou R$ 7,3 milhões pelo complexo, informou o presidente da empresa, valor que está no aporte total de investimento do novo complexo. "Compramos a área que já está inclusive escriturada. Vamos fazer uma adaptação e reformas, onde era uma metalúrgica, para adequar a uma indústria de alimentos", explicou o executivo. Entre as modificações estão mudanças estruturais no telhado, piso, parede, iluminação e também nas docas para as cargas, além da criação de escritórios, novos pavimentos e outras exigências da regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão é começar em junho as obras.
Wasielewski explicou ainda que não havia como expandir na atual área na Capital, devido a limitações do plano diretor. Em Cachoeirinha, a empresa também terá incentivos fiscais, com isenção do IPTU do imóvel por cinco anos, uma economia estimada em R$ 368,5 mil no período, considerando o tributo no valor de R$ 73,7 mil em 2018. O executivo diz que o incentivo ainda será validado pela Câmara de Vereadores. "O que nos convenceu a ir para Cachoeirinha foi a oportunidade de compra do imóvel, a capacidade da área e o prédio pronto, e não os incentivos", esclareceu. "Estamos atrasados com o projeto, que está desde 2016 para acontecer."
 
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