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Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2018 às 16:03

Bolsas da Europa fecham em alta, de olho na Itália e à espera do Fed

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam com ganhos nesta quarta-feira (19). Os índices acionários foram apoiados pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalize menos altas de juros no próximo ano, mesmo que confirme a expectativa dos investidores e eleve a taxa. Além disso, a confirmação de que a Itália chegou a um acordo sobre seu orçamento com a União Europeia apoiou o apetite por risco.
As bolsas europeias fecharam com ganhos nesta quarta-feira (19). Os índices acionários foram apoiados pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalize menos altas de juros no próximo ano, mesmo que confirme a expectativa dos investidores e eleve a taxa. Além disso, a confirmação de que a Itália chegou a um acordo sobre seu orçamento com a União Europeia apoiou o apetite por risco.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,31%, em 341,52 pontos.
A possibilidade de que o Fed mostre menos pressa em seu aperto monetário apoiou as bolsas europeias. O BC dos EUA pode rever a trajetória de sua política, em meio a sinais de desaceleração econômica global, na opinião de alguns analistas. A decisão do Fed ocorre apenas após o fechamento das bolsas europeias, mas a expectativa já influiu nos negócios desta quarta.
Além disso, a UE confirmou o acordo com a Itália para que o orçamento do país no ano fiscal de 2019 registre déficit de 2,04% do Produto Interno Bruto (PIB). Com isso, Roma evitou um processo no âmbito do bloco, o que gerou alívio e apoiou sobretudo a bolsa de Milão.
Na agenda de indicadores, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha seguiu em 3,3% em novembro, na comparação anual, ante expectativa de 3,0% dos analistas. No Reino Unido, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 2,3% em outubro, na comparação anual, em linha com o esperado.
Na frente política, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) sem um acordo seria uma "catástrofe absoluta". Não está claro, porém, se o Parlamento britânico apoiará o acordo fechado pela premiê Theresa May com Bruxelas.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,96%, em 6.765,94 pontos. A gigante farmacêutica GlaxoSmithKline se destacou e subiu 3,78%, após anunciar um acordo com a Pfizer que envolve a fusão das divisões de cuidados com saúde das empresas. Ações de companhias de petróleo e mineração também se destacaram, com Rio Tinto em alta de 2,5% e Royal Dutch Shell, de 1,6%.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,24%, a 10.766,21 pontos. Entre os papéis mais negociados, Aroundtown subiu 0,88% e Deutsche Telekom, 1,55%, mas Deutsche Bank caiu 1,49%. No setor de energia, E.ON subiu 0,74%.
Na bolsa de Paris, o CAC-40 teve ganho de 0,49%, a 4.777,45 pontos. BNP Paribas registrou alta de 0,80% e Société Générale, de 0,33%.
O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, subiu 1,59%, a 18.941,90 pontos. Entre os bancos italianos, Intesa Sanpaolo avançou 1,71%, BPM ganhou 2,69% e UniCredit, 2,67%. A petroleira ENI teve alta de 0,98%, enquanto a montadora Fiat Chrysler subiu 1,57%.
Em Madri, o índice IBEX-35 avançou 0,78%, a US$ 8.769,10 pontos. Santander registrou ganho de 1,29% e BBVA, de 0,96%, mas Banco de Sabadell recuou 1,43%.
Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 teve alta de 0,88%, a 4.744,15 pontos. 
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