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Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2018 às 01:00

Arroz terá maior exportação e produção menor

Vendas do grão ao exterior poderão superar 1 milhão de toneladas

Vendas do grão ao exterior poderão superar 1 milhão de toneladas


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
O incremento das exportações de arroz, especialmente para países do continente africano, poderão representar o retorno da rentabilidade aos produtores que vêm sofrendo com constante revés nos últimos anos. Na avaliação da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), consultas de fornecimento de arroz em casca estão crescendo, em função da baixa qualidade do produto vendido por outros players do mercado. "Deveremos ter bons números de exportação. Talvez não chegaremos a 1,5 milhão, mas vamos ultrapassar fácil um milhão de toneladas", afirma o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles.
O incremento das exportações de arroz, especialmente para países do continente africano, poderão representar o retorno da rentabilidade aos produtores que vêm sofrendo com constante revés nos últimos anos. Na avaliação da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), consultas de fornecimento de arroz em casca estão crescendo, em função da baixa qualidade do produto vendido por outros players do mercado. "Deveremos ter bons números de exportação. Talvez não chegaremos a 1,5 milhão, mas vamos ultrapassar fácil um milhão de toneladas", afirma o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles.
Segundo o dirigente, a expectativa de redução de área no Rio Grande do Sul, chegando próximo de 1 milhão de hectares, vem sendo confirmada pelos institutos de pesquisa, o que significa uma redução de 70 mil hectares em relação ao período passado. "O Brasil deverá colher menos de 11 milhões de toneladas como um todo. Todos os estados estão diminuindo suas produções. O Rio Grande do Sul foi o que teve mais resiliência a diminuir a sua área e, agora, por questão de rentabilidade, acabou cedendo no plantio", destaca.
Dornelles reforça que o fato é positivo para o mercado, pois serão produzidas 500 mil toneladas a menos somente no Rio Grande do Sul, o que significa, em números, meia safra do Paraguai. O Mercosul, excetuando-se Brasil, vai produzir 200 mil toneladas a menos. Assim, todo o bloco deverá produzir 1 milhão de toneladas a menos, o que deverá resultar no fortalecimento dos preços.
Sobre exportações, o Brasil deverá embarcar no atual período comercial cerca de 1,5 milhão de toneladas, superando a expectativa inicial de 1,2 milhão. Já as importações não deverão chegar a 1 milhão de toneladas. Considerando esses números, o estoque de passagem em 28 de fevereiro deverá ser ajustado para menos de 500 mil toneladas. "O menor estoque de passagem dos últimos 10 anos", projeta o dirigente.
 
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