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Economia

- Publicada em 17 de Dezembro de 2018 às 12:10

Pirataria e informalidade limitam aumento de vendas de óticas gaúchas

Quase 60% das óticas espera vendas 'muito melhores' e 34,5% 'um pouco melhores' em seis meses

Quase 60% das óticas espera vendas 'muito melhores' e 34,5% 'um pouco melhores' em seis meses


LUIZA PRADO/JC
Depois da crise econômica e carga tributária elevada, a pirataria de produtos e a concorrência informal são apontadas como maiores entraves para expandir vendas entre óticas do Rio Grande do Sul. Os dois fatores aparecem como empecilhos para 40,3% e 25,7%, respectivamente, das 385 empresas optantes do Simples Nacional ouvidas em sondagem da Fecomércio-RS, divulgada nesta segunda-feira (17).
Depois da crise econômica e carga tributária elevada, a pirataria de produtos e a concorrência informal são apontadas como maiores entraves para expandir vendas entre óticas do Rio Grande do Sul. Os dois fatores aparecem como empecilhos para 40,3% e 25,7%, respectivamente, das 385 empresas optantes do Simples Nacional ouvidas em sondagem da Fecomércio-RS, divulgada nesta segunda-feira (17).
Já a queda na atividade e os tributos aparecem com 65,2% e 46,8%, respectivamente, na lista de fatores que  afetam o setor. O levantamento ocorreu entre 31 de outubro e 29 de novembro. A Fecomércio-RS está fazendo este tipo de sondagem com diversos setores. Já foram pesquisados os setores de minimercados, vestuário, atacado e rede hoteleira.
Mesmo nesta conjuntura, 46,8% das óticas consideram que as vendas nos últimos seis meses, até novembro, foram regulares, e boas para 31,9% deles. Apenas 16,1% apontaram que o desempenho foi ruim. Segundo a sondagem, 78,4% das óticas mantiveram no período seu nível de emprego, 11,2% dos estabelecimentos reduziram postos e 9,9% contrataram pessoal.    
Para os próximos seis meses, o setor mostra maior otimismo. Quase 60% das óticas espera vendas "muito melhores" e 34,5% que melhorem um pouco. Já 49,9% esperam que a economia tenha desempenho muito melhor em 2019, e 45,25 que "melhore um pouco". Os demais esperam que o ambiente fique estável ou seja ruim.
Outro aspecto abordado é a dependência do setor a importações. Para mais de 60% dos ouvidos, a carga tributária é o fator que gera mais dificuldades, e burocracia vem em segundo lugar para 10,4% dos casos. 
Um aspecto que é abordado pela Fecomércio-RS é o perfil da administração pelos donos, já que pelo tamanho tem característica mais familiar. A sondagem indica que 74,8% das empresas têm contabilidade independente, mas 26,2% admitem ter controle superficial ou não controlam as finanças. Para a federação, este fato é preocupante.
Na gestão, alguns achados mostram que 53% dos ouvidos realizaram cursos e treinamentos no último ano,  46,5% afirmam não haver endividamento e 48% daqueles que têm débitos, o valor é baixo ou controlado.  Quando há necessidade de crédito, 65,5% das óticas recorrem ao capital dos sócios.
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