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Economia

- Publicada em 17 de Dezembro de 2018 às 01:00

No Fórum de Davos, Bolsonaro deve defender reformas e revisão do Mercosul

Em seu primeiro pronunciamento à comunidade internacional, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), pretende anunciar a revisão no acordo do Mercosul antes de avançar nas negociações com a União Europeia. A ideia é que Bolsonaro use o Fórum Econômico de Davos, no fim de janeiro, como cartão de visita para melhorar sua imagem nos países desenvolvidos.
Em seu primeiro pronunciamento à comunidade internacional, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), pretende anunciar a revisão no acordo do Mercosul antes de avançar nas negociações com a União Europeia. A ideia é que Bolsonaro use o Fórum Econômico de Davos, no fim de janeiro, como cartão de visita para melhorar sua imagem nos países desenvolvidos.
No mesmo evento, que reúne a elite da economia mundial, ele deve fazer uma defesa enfática da aprovação de uma reforma da Previdência, ressaltando que será a sua primeira medida estrutural. Para participar do encontro, Bolsonaro deixou para depois da viagem à Suíça a cirurgia para a retirada de bolsa de colostomia.
A posição adotada por integrantes do novo governo, sobretudo no campo da política externa, tem causado impressão negativa na comunidade mundial. Nesta semana, por exemplo, o futuro chanceler, Ernesto Araújo, afirmou que irá se desassociar do Pacto Global de Migração, apoiado por mais de 160 países, incluindo o Brasil.
Na avaliação da equipe do futuro presidente, para mudar a imagem de Bolsonaro, é preciso deixar claro a investidores estrangeiros que posições baseadas em ideologias que resultem em prejuízo para o País serão afastadas. Bolsonaro ainda não tem clareza se o Mercosul favorece o Brasil ou se deve ser levado adiante. Mesmo assim, ele pretende marcar uma reunião com a chanceler alemã, Angela Merkel, para discutir as negociações comerciais de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
No dia 12 deste mês, Merkel reclamou para parlamentares que as negociações com o Mercosul estão emperradas, e que o novo governo no Brasil sinaliza que será difícil chegar a um acordo. Pouco depois de sua nomeação, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que pretende rever a política comercial brasileira e que o Mercosul não seria prioridade, considerando o viés ideológico do bloco.
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