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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2018 às 01:00

Comércio gaúcho cresce 4,2% no mês de outubro

Patrícia Comunello
O varejo do Rio Grande do Sul teve alta nominal de 4,2% no volume de vendas em outubro frente ao mesmo mês de 2017, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (13). Se considerada a venda de veículos e materiais de construção, a elevação alcança 7,6%. Somente o setor de automóveis registrou alta de 21,7% há dois meses. A média do País ficou em 1,9% no varejo restrito, e 6,2% no ampliado. 

O varejo do Rio Grande do Sul teve alta nominal de 4,2% no volume de vendas em outubro frente ao mesmo mês de 2017, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (13). Se considerada a venda de veículos e materiais de construção, a elevação alcança 7,6%. Somente o setor de automóveis registrou alta de 21,7% há dois meses. A média do País ficou em 1,9% no varejo restrito, e 6,2% no ampliado. 

A atividade gaúcha mostra melhor desempenho. Um dos motivos é o efeito ainda sentido das vendas maiores de confecções no inverno, que este ano foi mais rigoroso. O setor teve crescimento de 20,6% no confronto anual de outubro. O economista-chefe da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Oscar Frank, analisa que os números validam um cenário de "lenta recuperação pós-crise". "É um crescimento lento e gradual", define Frank.  

A cautela é assentada em fatores como as taxas elevadas de desemprego - de 8% a 8,2%, com pouco recuo frente a 2017, e renda que não sobe ou é mais restrita devido à condição da ocupação. Além disso, as famílias restabelecem aos poucos a confiança no ambiente político, diz o economista-chefe da CDL-POA. Frank pondera ainda que a PMC capta a movimentação de empresas com 20 ou mais funcionários, o que elimina da estatística negócios menores, que sofrem mais com a crise e com a concorrência de redes maiores. 

No confronto com setembro, o varejo restrito teve queda de 1,2%, seguindo o quadro nacional, de -0,4%. O ampliado caiu 1,9%, em linha com o desempenho negativo de 0,2% no País. Frank observa que a análise mês a mês, com ajuste sazonal, pode ser prejudicada por diferenças de cada período, por isso a preferência pela comparação com o mesmo mês do ano passado. Em dez meses, desde janeiro, o comércio restrito sobe 5,8% e o ampliado, 6,% em relação aos 10 meses de 2017.

Nos segmentos, além de veículos e confecções, outros destaques são artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com alta de 6,2%, e artigos de uso pessoal e doméstico, com avanço de 6,7%. Supermercados tiveram aumento de 2,8%, e combustíveis ficaram estáveis em 0,1%. A maior queda, de 17,7%, foi no segmento de livros, jornais, revistas e papelaria.     

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