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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 01:00

Eletrobras vende distribuidora do Amazonas

A Eletrobras vendeu ontem sua distribuidora de energia no estado do Amazonas, em um leilão sem competição e marcado por disputas judiciais que seguem em aberto.

A Eletrobras vendeu ontem sua distribuidora de energia no estado do Amazonas, em um leilão sem competição e marcado por disputas judiciais que seguem em aberto.

O vencedor foi o consórcio Oliveira/Atem, único grupo a participar da concorrência, realizada em São Paulo, na sede da B3. As empresas têm forte atuação no estado: o grupo Oliveira na área de geração de energia, e a Atem, em distribuição de combustíveis. Esse mesmo consórcio havia vencido, em agosto, o leilão de outra distribuidora da Eletrobras, em Roraima.

Ontem, o grupo venceu com o lance mínimo: não ofereceu nenhum desconto na tarifa do consumidor e pagará um valor simbólico de R$ 50 mil à Eletrobras. Em contrapartida, terá de fazer um aumento de capital de R$ 491 milhões na distribuidora, investimentos de R$ 2,7 bilhões nos primeiros cinco anos e assumir uma dívida de R$ 2,2 bilhões.

O leilão, no entanto, terminou com uma pendência judicial: logo após o martelo ser batido pela empresa vencedora, uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região suspendeu provisoriamente a eficácia do certame.

O desembargador atendeu um pedido de sindicatos de funcionários da Eletrobras que tentaram impedir a privatização das companhias e que exigiram, na ação, estudos de impacto trabalhista da venda da empresa.

Representantes da Eletrobras e do Bndes presentes na B3 foram informados da decisão pela imprensa e disseram que ainda não haviam sido notificados, mas sinalizaram que o resultado da concorrência não seria revisto.

A privatização da companhia do Amazonas tem sido a mais complexa para a estatal. Além das tentativas judiciais de impedir o leilão, o governo teve que lançar mão de diferentes recursos para garantir que a venda da empresa fosse atrativa ao setor privado. O motivo é a péssima situação financeira da distribuidora, que tem um alto nível de endividamento e acumula resultados operacionais negativos nos últimos anos.

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