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Economia

- Publicada em 10 de Dezembro de 2018 às 22:13

Transformações demandam o redirecionamento de propósitos

Setor financeiro, com as fintechs, está atento às mudanças, diz Pimentel

Setor financeiro, com as fintechs, está atento às mudanças, diz Pimentel


/AFFERO LAB/DIVULGAÇÃO/JC
Carolina Hickmann
De olho no futuro, as empresas cada vez mais alinham-se às novas tecnologias. Em razão do potencial disruptivo criado a partir do movimento, por outro lado, é preciso estar atento aos atuais modelos de negócios para que eles não fiquem obsoletos. "As transformações digitais abrem leques de oportunidades e ameaças as empresas, que, cada vez mais questionam-se sobre aquilo que irá impulsionar ou derrubar todo o trabalho realizado até o momento", pondera o CEO da Affero Lab, Rodrigo Pimental.

De olho no futuro, as empresas cada vez mais alinham-se às novas tecnologias. Em razão do potencial disruptivo criado a partir do movimento, por outro lado, é preciso estar atento aos atuais modelos de negócios para que eles não fiquem obsoletos. "As transformações digitais abrem leques de oportunidades e ameaças as empresas, que, cada vez mais questionam-se sobre aquilo que irá impulsionar ou derrubar todo o trabalho realizado até o momento", pondera o CEO da Affero Lab, Rodrigo Pimental.

Com experiência no setor de educação, o executivo defende que, neste contexto, o capital humano e a atualização de suas soft skills passam a ser fator estratégico e altamente econômico para as corporações. "As mudanças precisam ser orgânicas, é necessário um ajuste de propósito, precisamos investir em um raciocínio crítico e em ambiente colaborativo", avalia, ao salientar que nem sempre as melhores cabeças técnicas compõem um time propenso a disrupções.

Pimentel participa hoje do Ciclo 2030, promovido pela Câmara Americana de Comércio Porto Alegre (Amcham), gratuito e exclusivo para lideranças das empresas associadas, das 16h às 19h, no Teatro da Unisinos (avenida Nilo Peçanha, 1.600, Porto Alegre). O evento debaterá o futuro das organizações no contexto de segmentos que vêm sendo altamente impactados e transformados pela tecnologia e pelas transformações digitais.

Pimentel cita o setor financeiro como o que mais demonstra atenção às novas possibilidades. "O que mais os impulsiona são as fintechs, que deixam de ser um avanço que está só no imaginário para atuarem como combustível para a aceleração para o lado digital", afirma. Por outro lado, outros setores, como o automotivo, apesar de focados na Indústria 4.0, seguem balizados por modelos de alta demanda de consumo, sem uma alteração real de motivação. "As pessoas são decisivas nesta mudança de propósito", diz o especialista.

Em um contexto global, marcadores de produtividade nacional apontam que as organizações brasileiras podem estar ficando atrás. Até mesmo outros países da América Latina contam com números mais significativos. "Nos últimos 10 anos, nossa produtividade caiu quase 1%, enquanto nossos vizinhos têm aumentos de cerca de 5%", aponta. Além da falta de capital disponível para investimentos, os números são explicados, em análise de Pimentel, pela falta de atualização do trabalhador que é quem opera e busca novas tecnologias para aumento de desempenho.

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