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Economia

- Publicada em 08 de Dezembro de 2018 às 10:34

Fábrica da CMPC em Guaíba fecha um ano com operação plena em celulose

Harger diz que novos pontos de desenvolvimento pelo mundo vão demandar celulose em 2019

Harger diz que novos pontos de desenvolvimento pelo mundo vão demandar celulose em 2019


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jefferson Klein
Pela primeira vez desde que a expansão da unidade da CMPC Celulose Riograndense foi concluída, em 2015, o complexo completou 12 meses inteiros (de novembro de 2017 a novembro deste ano) com operação à plena capacidade. Com isso, a fábrica produziu cerca de 1,8 milhão de toneladas de celulose.
Pela primeira vez desde que a expansão da unidade da CMPC Celulose Riograndense foi concluída, em 2015, o complexo completou 12 meses inteiros (de novembro de 2017 a novembro deste ano) com operação à plena capacidade. Com isso, a fábrica produziu cerca de 1,8 milhão de toneladas de celulose.
O diretor-geral da companhia, Mauricio Harger, que assumiu o cargo na metade do ano após a saída de Walter Lídio Nunes, adianta que a perspectiva é passar por dezembro também com toda a capacidade ocupada, fechando o ano aproveitando todo o potencial da planta.
Alguns problemas operacionais, como o dano de uma caldeira que interrompeu a produção da unidade por 150 dias no ano passado, impediram que essa meta fosse atingida antes. A empresa busca uma indenização de US$ 320 milhões com a seguradora Mapfre, que se recusou a pagar, alegando que a apólice não cobriria o defeito na caldeira. O assunto está sob arbitragem.
A estrutura de Guaíba deve encerrar 2018 com um volume de produção 60% superior ao de 2017. A expansão da fábrica absorveu em torno de R$ 5 bilhões em investimentos e permitiu quadruplicar a capacidade. Além de celulose, a CMPC pode produzir até 60 mil toneladas de papel ao ano no Rio Grande do Sul.
Harger destaca que a ideia de introduzir o sistema Lean (que se difundiu a partir de práticas da Toyota, priorizando uma produção enxuta e de combate aos desperdícios) na planta gaúcha tem avançado bastante desde que iniciou, em julho. O executivo detalha que o projeto foi dividido em três etapas, que deverão ser concluídas em 2020, quando todas as áreas da empresa estarão inseridas nesse modelo de disciplina operacional e melhora contínua.
Harger tem uma expectativa positiva para o próximo ano. Entre os motivos para esse otimismo, o executivo cita que existem muitas regiões do mundo que estão em desenvolvimento, o que aquece a demanda do setor em segmentos como fraldas descartáveis, papel higiênico, guardanapos, embalagens de compras feitas pela internet etc. O dirigente informa que o crescimento da demanda mundial de celulose em 2018 é na ordem de 2,2% e a tendência é que o próximo ano siga no mesmo ritmo.
Atualmente, mais de 90% da produção da planta de Guaíba é exportada. No Rio Grande do Sul, a CMPC possui 914 hortos, em 57 municípios. São 324 mil hectares, sendo 170 mil hectares voltados para o plantio de eucaliptos e 154 mil hectares destinados à área de preservação permanente e para reserva legal. Desse total, 92% são plantações próprias e 8% através de parcerias. São em torno de 6 mil empregos diretos e de terceirizados permanentes gerados pela companhia no Estado.
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