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Economia

- Publicada em 03 de Dezembro de 2018 às 17:15

Carga tributária sobe para 32,43%, a maior em quatro anos, diz Receita

Considerando volume total, a taxa brasileira é menor que a da média de países da OCDE

Considerando volume total, a taxa brasileira é menor que a da média de países da OCDE


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
A carga tributária no Brasil aumentou para 32,43% em 2017, informou a Receita Federal nesta segunda-feira. É o maior patamar desde 2013, quando alcançou 32,55%. O indicador mede o peso dos impostos na economia: é o percentual da arrecadação tributária em relação ao PIB. Em 2016, havia ficado em 32,29%. Segundo o Fisco, o movimento foi impulsionado pelo aumento de tributos sobre bens e serviços.
A carga tributária no Brasil aumentou para 32,43% em 2017, informou a Receita Federal nesta segunda-feira. É o maior patamar desde 2013, quando alcançou 32,55%. O indicador mede o peso dos impostos na economia: é o percentual da arrecadação tributária em relação ao PIB. Em 2016, havia ficado em 32,29%. Segundo o Fisco, o movimento foi impulsionado pelo aumento de tributos sobre bens e serviços.
Em 2017, a economia cresceu 1%, já em relação ao ano anterior, já descontando a inflação, alcançando R$ 6,56 trilhões. A arrecadação de impostos, no entanto, cresceu mais, 1,4%, e fechou em R$ 2,1 trilhões. A União respondeu pela maior parte dessa arrecadação, R$ 1,4 trilhão, ou 22,06% do PIB. Estados e municípios responderam, juntos, por R$ 680 bilhões da arrecadação, ou 10,37% do PIB.
Os impostos sobre bens e serviços foram os que mais aumentaram o peso na economia. De 2016 para 2017, a carga desse tipo de tributo passou de 15,36% para 15,71% - um avanço de 0,35 ponto percentual do PIB. Esses são os tributos pagos pela maioria dos cidadãos, sempre que pagam uma conta telefônica ou compram um produto, por exemplo. Na contramão, o país passou a tributar menos a renda: a carga diminuiu 0,23 ponto percentual, para 6,23%. Outras fontes como propriedade (1,49%) e transações financeiras (0,53%) mantiveram baixas participações no bolo da arrecadação.
Na comparação com países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ocupa a terceira posição entre os que mais tributam bens e serviços, e é o que menos tributa renda, lucro e ganhos de capital, de acordo com os dados de 2016, os últimos disponíveis para comparação internacional. Considerando a carga tributária total, a taxa brasileira é menor que a da média da OCDE - é a 11ª menor. A maior carga tributária do mundo é a da Dinamarca, 45,9%.
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