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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2018 às 14:00

Bayer vai cortar 12 mil funcionários e vender divisão de saúde animal

Empresa tenta reconquistar confiança de investidores após forte queda de ações nos últimos meses

Empresa tenta reconquistar confiança de investidores após forte queda de ações nos últimos meses


JOHN MACDOUGALL/AFP/JC
Agência Estado
A Bayer vai adotar uma série de medidas para melhorar a eficiência nos próximos anos, incluindo desinvestimentos e uma redução de 10% no número de funcionários, disse a companhia nesta quinta-feira (29). A Bayer está tentando reconquistar a confiança de investidores após suas ações terem caído fortemente nos últimos meses.
A Bayer vai adotar uma série de medidas para melhorar a eficiência nos próximos anos, incluindo desinvestimentos e uma redução de 10% no número de funcionários, disse a companhia nesta quinta-feira (29). A Bayer está tentando reconquistar a confiança de investidores após suas ações terem caído fortemente nos últimos meses.
A companhia disse que pretende se concentrar em seus segmentos principais - farmacêutico, de cuidados pessoais e de agricultura - e vender o negócio de saúde animal. Segundo analistas, a empresa pode conseguir até 7 bilhões de euros com essa venda.
Na divisão de cuidados pessoais, a Bayer quer melhorar a rentabilidade se desfazendo das linhas de produtos Coppertone e Dr. Scholl. A Bayer pretende também vender sua participação de 60% na Currenta, empresa de serviços para a indústria química.
Além das medidas de portfólio, a companhia quer melhorar significativamente sua estrutura de custos. Para isso, vai cortar cerca de 12 mil funcionários de um total de 118.200 - principalmente na Alemanha -, além de adotar outras medidas.
A Bayer disse ainda que vai investir para fortalecer a inovação e a competitividade em suas divisões. Até o fim de 2022, serão investidos 35 bilhões de euros. Cerca de dois terços desse total serão destinados a pesquisa e desenvolvimento.
A companhia vem enfrentando forte pressão de investidores por causa de um aumento no número de processos envolvendo um herbicida à base de glifosato fabricado pela Monsanto, empresa que a Bayer adquiriu recentemente.
As ações da Bayer perderam cerca de um terço de seu valor desde agosto, quando um júri em São Francisco considerou que a exposição prolongada ao glifosato, um componente essencial do herbicida Roundup, da Monsanto, seria a causa do câncer de um ex-jardineiro. A Bayer negou as alegações e está recorrendo do veredicto. 
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