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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2018 às 11:07

Dólar sobe com recomposição de posições e queda do petróleo

Agência Estado
Após ter acumulado perdas de 2,16% na terça-feira (27), e na quarta-feira (28), ajudadas pela venda de US$ 3 bilhões em linha de dólares com recompra e o discurso dovish (mais leve) do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, o dólar à vista opera em alta na manhã desta quinta-feira (29) no Brasil.
Após ter acumulado perdas de 2,16% na terça-feira (27), e na quarta-feira (28), ajudadas pela venda de US$ 3 bilhões em linha de dólares com recompra e o discurso dovish (mais leve) do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, o dólar à vista opera em alta na manhã desta quinta-feira (29) no Brasil.
Um pouco antes das 10h, a moeda à vista subia 0,72%, a R$ 3,8648. O dólar futuro de dezembro estava em alta de 0,40%, a R$ 3,8645. 
Está no radar a movimentação exercida por investidores comprados em contratos cambiais, nesta véspera de definição da última taxa Ptax de novembro, na sexta-feira (30). O mercado cambial precifica ainda o viés positivo da moeda americana frente iene e algumas divisas emergentes no exterior em meio à persistente queda do petróleo.
"Pesam os ajustes do dólar ante divisas emergentes e interesses na compra pelo importador, investidor estrangeiro e bancos, após a moeda ter ficado barata ontem. É um movimento de recomposição de posições", disse o executivo de uma corretora de câmbio.
O Banco Central faz nesta quinta uma terceira oferta de linha com recompra, de US$ 1,250 bilhão, depois do meio-dia, mas essa oferta pode ter a finalidade de rolar um vencimento de linha de dezembro, por isso, não estaria impactando os preços, disse um operador de uma corretora. Já os dois leilões de linha com recompra feitos nos dias anteriores foram extraordinários, com impacto de baixa sobre as cotações.
O investidor segue atento ainda às movimentações do futuro governo de Jair Bolsonaro e notícias sobre o que poderá ser feito para conter a deterioração fiscal. A equipe do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha em uma proposta para atacar a indexação que existe nesta quinta em boa parte das despesas públicas e dar maior mobilidade e agilidade dentro do Orçamento Federal para realocar gastos conforme a necessidade do governo. O tema é considerado prioritário e deve ser a principal medida fiscal do novo governo, além da reforma da Previdência.
E, na primeira entrevista após ser anunciado futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS) disse que o novo governo vai cumprir a promessa de campanha de Jair Bolsonaro e o 13º para o Bolsa Família será pago. O Ministério vai reunir as pastas do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura, além de parte do acolhimento a dependentes da Secretaria de Drogas.
A diretora-sênior da agência Fitch Ratings, Shelly Shetty, alertou na quarta em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a inércia para a realização da reforma fiscal no Brasil, com rápida expansão da dívida pública, ameaça a sustentabilidade das contas públicas e do passivo do governo, situação que no médio prazo "poderá ser negativa para o rating do Brasil". 
 
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