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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2018 às 08:09

Bolsas asiáticas fecham mistas, após Powell e à espera de Trump e Xi no G-20

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira (29), impulsionadas em parte pelo rali visto ontem em Nova York após comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, mas ainda mostrando cautela antes da reunião de cúpula do G-20, grupo formado pelos 20 países mais ricos do mundo.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira (29), impulsionadas em parte pelo rali visto ontem em Nova York após comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, mas ainda mostrando cautela antes da reunião de cúpula do G-20, grupo formado pelos 20 países mais ricos do mundo.
Na tarde de ontem, Powell disse que os juros básicos dos EUA estão "um pouco abaixo" do chamado nível neutro, sugerindo que o ritmo de aperto da política monetária do Fed poderá desacelerar. Há menos de dois meses, Powell considerava que os juros ainda estavam "bem distantes" do ponto neutro.
A fala do presidente do Fed impulsionou as bolsas americanas, que encerraram os negócios de quarta com ganhos de 2,30% a quase 3%, os maiores em um único dia desde março.
Investidores, no entanto, estão cautelosos antes da cúpula de dois dias do G-20 que começa amanhã, na Argentina. No sábado (01) à noite, os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, deverão discutir formas de superar as atuais divergências comerciais durante jantar.
Apenas três dias antes do aguardado encontro entre Trump e Xi, o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, criticou ontem a China por impor tarifas "ultrajantes" aos carros americanos. Em comunicado, Lighthizer reclamou do fato de Pequim cobrar tarifas de 40% sobre carros importados dos EUA. Atualmente, Washington tarifa veículos chineses em 27,5% e de outros países em 15%.
Segundo Lighthizer, Trump o orientou a "examinar todas as ferramentas disponíveis para equalizar as tarifas aplicadas a automóveis".
No Japão, Coreia do Sul e Taiwan, as bolsas ficaram no azul hoje, mas abaixo de máximas vistas mais cedo. O índice Nikkei subiu 0,39% em Tóquio, a 22.262,60 pontos, apesar da valorização "pós-Powell" do iene frente ao dólar, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,28% em Seul, a 2.114,10 pontos, e o Taiex ficou praticamente estável em Taiwan, com alta marginal de 0,01%, a 9.885,36. O mercado japonês vem acumulando ganhos há cinco sessões consecutivas e os de Seul e Taiwan avançaram nos quatro últimos pregões.
Na China, por outro lado, as bolsas migraram para território negativo na segunda parte dos negócios. O Xangai Composto recuou 1,32%, a 2.567,44 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda ainda mais expressiva, de 2,21%, a 1.325,43 pontos. No fim da noite desta quinta, o governo chinês irá divulgar os últimos números sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços, num momento em que a segunda maior economia do mundo tem dado sinais de desaceleração. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,87%, a 26.451,03 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana foi beneficiada pela postura "dovish" - favorável à manutenção de estímulos monetários - de Powell e o índice S&P/ASX 200 subiu 0,58% em Sydney, a 5.758,40 pontos, graças ao bom desempenho de ações de grandes mineradoras.
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