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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2018 às 11:08

Confiança na indústria da construção cresce em novembro, diz CNI

Agência Estado
Apesar de os resultados da indústria da construção não apresentarem ainda resultados "robustos" de melhora, a expectativa do setor mostra otimismo para os próximos meses. Essa é a conclusão da pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quarta-feira (28), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Apesar de os resultados da indústria da construção não apresentarem ainda resultados "robustos" de melhora, a expectativa do setor mostra otimismo para os próximos meses. Essa é a conclusão da pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quarta-feira (28), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI da Construção) atingiu 60,7 pontos em novembro, um crescimento de 8,6 pontos em relação a outubro, o que levou o indicador ao maior valor desde maio de 2012.
Esse aumento do índice, segundo a CNI, mostra que a percepção dos empresários melhorou em relação às condições atuais dos negócios e da economia.
O nível de atividade do setor apresentou ligeiro aumento, atingindo 47,4 pontos em outubro, ante 45,7 pontos do mês anterior. Apesar disso, o indicador ainda está abaixo de 50 pontos, que é a linha divisória, onde acima de 50 pontos a atividade está crescendo e abaixo, mostra queda.
"A recuperação da indústria da construção depende de um crescimento econômico mais robusto a ponto de os consumidores demandarem os serviços do setor. Além disso, políticas que facilitam o acesso a financiamentos de longo prazo tendem a estimular o setor", diz a economista da CNI Dea Fioravante.
O índice de utilização da capacidade de operação ficou em 59% em outubro, ante 61% registrado em setembro. Isso significa que a construção operou com 41% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal parados no mês passado. "As empresas de pequeno porte são as que operam com capacidade mais baixa, 54%. Já as de grande porte operam acima da média, com 61% da capacidade", informa a pesquisa. Ou seja, nas pequenas empresa a ociosidade é de 46% e, nas grandes, de 39%. O indicador de número de empregados ficou praticamente estável, em 44,9 pontos em outubro, mas ainda abaixo dos 50 pontos.
Com relação às expectativas futuras, a pesquisa mostra otimismo dos empresários do setor da construção. O indicador que mede a confiança em relação às condições atuais cresceu 6 pontos em relação a outubro e ficou em 49,2 pontos. O índice de expectativas cresceu 9,8 pontos frente a outubro e atingiu 66,5 pontos, mostrando que os empresários esperam a melhora dos negócios e da economia nos próximos seis meses. Os indicadores de confiança variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas.
A pesquisa mostra que os demais indicadores de expectativas também ficaram acima de 50 pontos, o que confirma o otimismo do setor. O levantamento revela que os industriais esperam aumento do nível de atividade, da contratação de novos empreendimentos e serviços e do número de empregados. "A definição do cenário eleitoral traz a perspectiva de mudança e de aprovação das reformas necessárias à recuperação da economia", afirma Dea Fioravante.
Apesar do otimismo, os empresários estão cautelosos com relação aos investimentos em compras de máquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento, inovação de produto e processo.
O índice de intenção de investimento ficou em 32,5 pontos neste mês, mesmo valor de outubro, e está 1,1 pontos abaixo da média histórica, que é de 33,6 pontos. O índice de intenção de investimentos varia de zero a cem pontos. Quanto menor o índice, menor é a intenção de investimento.
A pesquisa foi feita entre 1º e 14 de novembro com 569 empresas do setor. Dessas, 196 são pequenas, 248 são médias e 125 são de grande porte.
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