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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2018 às 22:24

Atendimento elétrico no verão deverá ser tranquilo

Pico de demanda durante a estação passada foi de 6003 MW

Pico de demanda durante a estação passada foi de 6003 MW


/FERNANDO C VIEIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
O aumento das temperaturas com a chegada do verão implica também a elevação do consumo de energia com o uso dos condicionadores de ar. Porém, conforme dados apresentados pelo gerente executivo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Manoel Botelho, em reunião realizada na terça-feira na Fiergs, a perspectiva é de um abastecimento elétrico do Rio Grande do Sul sem maiores percalços.
O aumento das temperaturas com a chegada do verão implica também a elevação do consumo de energia com o uso dos condicionadores de ar. Porém, conforme dados apresentados pelo gerente executivo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Manoel Botelho, em reunião realizada na terça-feira na Fiergs, a perspectiva é de um abastecimento elétrico do Rio Grande do Sul sem maiores percalços.
O coordenador do grupo temático de energia da Fiergs, Edilson Deitos, que esteve presente no encontro, comenta que o limite de capacidade de atendimento do sistema elétrico gaúcho para o verão 2018/2019 é estimado em 7.209 MW. Na estação passada, o pico da demanda no Estado foi de 6.003 MW, ou seja, uma enorme folga. "Isso nos deixa em uma situação confortável para os próximos dois anos", argumenta o dirigente. Deitos comenta que, se acontecerem desligamentos de energia durante o verão, deverão ser problemas pontuais e dificilmente algo generalizado. Até hoje, o recorde de demanda registrado no Rio Grande do Sul foi de 6.901 MW, verificado em 6 de fevereiro de 2014.
Segundo o coordenador do grupo temático de energia da Fiergs, as obras no setor elétrico no Estado, em 2018, não foram vultosas. Porém, Deitos destaca o esforço do Grupo CEEE em completar uma série de empreendimentos. Até o final do primeiro trimestre do próximo ano, a estatal pretende concluir projetos iniciados em 2017 e que totalizam quase R$ 180 milhões em investimentos. Essas estruturas, como novas linhas e subestações, aumentarão a confiabilidade quanto ao fornecimento de energia, especialmente na Capital e na Região Metropolitana.
Sobre outras obras no Rio Grande do Sul, Deitos revela que está sendo planejada a formação de uma força-tarefa com integrantes da Fiergs, da Fecomércio, do governo do Estado e de outras instituições para acompanhar a implantação de linhas e subestações de transmissão que eram de responsabilidade da Eletrosul, mas, como a estatal não conseguiu ir adiante com os empreendimentos, serão leiloadas novamente no dia 20 de dezembro. O contrato previa investimentos de R$ 4,1 bilhões na construção de 17 linhas de transmissão (2.169 quilômetros, que passam por 60 municípios gaúchos) e oito subestações para o atendimento da Região Metropolitana de Porto Alegre e o escoamento de geração de projetos termelétricos e eólicos do Estado.
O ex-diretor de Planejamento e Programas da Secretaria de Minas e Energia José Francisco Braga também esteve presente na palestra de Botelho e confirma que o fornecimento neste verão não deve sofrer muitos problemas. Ele complementa que a recuperação da economia não é tão acentuada para dificultar a situação. O cuidado que precisa ser tomado, de acordo com Braga, é com os futuros verões, nesse sentido, as obras que seriam feitas pela Eletrosul e que serão leiloadas neste ano ainda são consideradas fundamentais para a estabilidade do sistema elétrico regional.
 
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