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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2018 às 10:15

Dólar abre em queda com exterior, mas passa a subir acima de R$ 3,80

Agência Estado
Volátil, o dólar ante o real abriu com viés de baixa nesta quinta-feira (22), sob influência da queda predominante no exterior, mas virou para alta e renovou máximas acima do nível de R$ 3,80. A sessão local é marcada por baixa liquidez por conta do feriado nos Estados Unidos pelo Dia de Ação de Graças. Às 9h30min desta quinta-feira, o dólar à vista subia 0,42%, a R$ 3,8131. 
Volátil, o dólar ante o real abriu com viés de baixa nesta quinta-feira (22), sob influência da queda predominante no exterior, mas virou para alta e renovou máximas acima do nível de R$ 3,80. A sessão local é marcada por baixa liquidez por conta do feriado nos Estados Unidos pelo Dia de Ação de Graças. Às 9h30min desta quinta-feira, o dólar à vista subia 0,42%, a R$ 3,8131. 
A inversão para o lado positivo do dólar ante o real tem como pano de fundo uma cautela com o cenário fiscal do Brasil, segundo um operador de corretora de câmbio. A busca por uma solução para o problema fiscal de Estados e municípios continua sem uma solução clara.
Os entes poderiam vir a receber recursos via Fundo Social, proposta que deve ser colocada em votação nesta terça-feira (27) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Também para a próxima terça-feira, é esperado que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), coloque em discussão a cessão onerosa sem emendas sobre a repartição dos recursos, o que permitiria que, após votação, o projeto siga direto à sanção presidencial, caso aprovado.
Nessa quarta-feira (21), um relatório do banco JPMorgan alertou que o Brasil pode ser em 2019 o mercado emergente de maior risco por causa da dinâmica fiscal, ultrapassando a Argentina e a Turquia, os dois mercados mais afetados este ano pela mudança de humor dos investidores internacionais.
O JP elevou a previsão para o dólar em 2019, de R$ 3,80 para R$ 4,10, e chamou atenção para "ventos contrários do exterior", que podem tornar as reformas prometidas por Jair Bolsonaro (PSL), como a da Previdência, ainda mais urgentes.
Nos primeiros negócios, a baixa predominou ante o real sob influência da queda do índice DXY do dólar e também do recuo da moeda americana em relação a outras divisas emergentes. Os principais indutores das perdas da moeda lá fora são os relatos de que a Comissão Europeia e o Reino Unido chegaram a um acordo preliminar de declaração política sobre os futuros laços entre a UE e os britânicos na esteira do chamado "Brexit", como é conhecido o processo para a retirada do país do bloco.
Segundo os relatos, o acordo estabelece uma área de livre comércio e prevê "profunda" cooperação regulatória. A primeira-ministra britânica, Theresa May, deverá falar sobre o acordo no Parlamento a partir das 12h30min (de Brasília).
Outros catalisadores dos negócios entre divisas emergentes são a queda do petróleo, preocupações com a desaceleração da economia global e o ritmo do aperto monetário do Federal Reserve, além das disputas comerciais entre EUA e China. No radar, está ainda a ata da reunião de outubro do Banco Central Europeu, que será divulgada às 10h30min.
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