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Inovação

- Publicada em 25 de Novembro de 2018 às 21:35

Plataforma usa Big Data para refinar conteúdos

Almeida explica o modelo usado para atender os assinantes

Almeida explica o modelo usado para atender os assinantes


/WATCH TV/DIVULGAÇÃO/JC
Mais de 500 episódios de séries, 750 filmes, 200 títulos de estúdios independentes, 1 mil títulos infantis, 150 lançamentos para locação e atualização de 50 novos títulos por mês. Os números da startup WatchTV surpreendem. Em um mercado dominado por grandes players, a empresa do Paraná que atua como uma plataforma de vídeo sob demanda (VOD) tem sonhos grandes.
Mais de 500 episódios de séries, 750 filmes, 200 títulos de estúdios independentes, 1 mil títulos infantis, 150 lançamentos para locação e atualização de 50 novos títulos por mês. Os números da startup WatchTV surpreendem. Em um mercado dominado por grandes players, a empresa do Paraná que atua como uma plataforma de vídeo sob demanda (VOD) tem sonhos grandes.
A ideia é oferecer catálogos de vídeos dos maiores estúdios de Hollywood e trabalhar com tecnologia de ponta ferramentas de Big Data e Business Analytics para prover conteúdo relevante aos assinantes. Os títulos oferecidos no lançamento são da Sony Pictures, Paramount, BBC, Noggin (Nick Jr.) e ESPN. Os conteúdos são comercializados pelos provedores de internet (ISPs) aos usuários finais. 
Um dos diferenciais são as parcerias com os maiores estúdios de produção de conteúdo do mundo. Para o sócio-fundador da empresa, Maurício Almeida, players como Netflix buscam trabalhar com produção própria, mas esse custo é alto, o que a longo prazo tende a inviabilizar o negócio. "No nosso modelo, somos independentes e vamos trabalhar com os melhores estúdios. Acreditamos que, no futuro, os usuários terão tudo concentrado em um hub único, um agregador de conteúdo, como a nossa plataforma", destaca.
Outro ponto alto da WatchTV é a aposta no Big Data para conseguir entender com mais precisão o perfil de uso das pessoas dentro da plataforma e, consequentemente, conseguir tornar a oferta mais atrativa.
Diversos controles e tags permitem identificar as categorias dos filmes buscados e, a partir disto, os interesses da base de clientes. Se o usuário digita um título específico, é possível fazer uma associação por termos como ação, romance, inverno, nome do ator, entre outros. "Isso nos permite criar categorias precisas para cada filme, e conseguimos saber que várias pessoas estão interessadas e, a partir disso, sugerir outro filme no mesmo estilo", conta Almeida.
A tecnologia também permite identificar as séries que a pessoas começaram a ver e pararam - e em qual ponto do episódio ou temporada. "Isso nos ajuda a analisar perfil do nosso consumidor e entender quais os conteúdos que estão dando certo. Como os nossos licenciamentos são anuais, posso reciclar com mais precisão", acrescenta o gestor.
A WatchTV é uma iniciativa de Almeida com Aryldo Zocante Cardoso e nasceu para viabilizar o triple play (dados voz multimídia) aos provedores. Foram US$ 2,5 milhões investidos no projeto, que conta com a parceria tecnológica da Akamai e Kaltura.
De acordo com o executivo, esse aporte foi dividido em três grandes áreas: conteúdo; desenvolvimento da plataforma, compra de licença de uso do software e criação dos apps; e para a manutenção desta plataforma, data center, storage e pessoas. O grande diferencial, comenta, é o fato de a plataforma permitir tanto que os usuários façam uma assinatura para consumir os conteúdos, como o Netflix oferece hoje, como alugando ou comprando cada título, modelo adotado hoje em dia pelo Google e Apple. "Nós temos todas as modalidades e, além disso, criamos um marketplace. Com o nosso login e senha, as pessoas conseguem acessar os aplicativos de parceiros de conteúdos nossos", relata

MIT elege profissional como uma das mais inovadoras

A CEO da Agrosmart, empresa de agricultura digital, Mariana Vasconcelos, acaba de ser indicada pelo MIT Technology Review como uma das 35 jovens mais inovadoras da América Latina. A publicação tem como principal objetivo reconhecer as principais personalidades promissoras do mundo da tecnologia que impactam a sociedade e transformam a indústria no mundo.
A Agrosmart utiliza Inteligência Artificial e Internet das Coisas para ajudar o produtor rural nas tomadas de decisões na lavoura. Aplicando ciência de dados na cadeia agrícola com uma abordagem proprietária e única, a empresa se baseia no material genético, tipo de solo e microclima, para promover uma agricultura mais produtiva e resiliente ao clima. Por meio de recomendações é possível aumentar a produtividade, reduzir custos de economia de água e aumentar a rastreabilidade e transparência de cadeia de suprimentos.
"Aplicamos a ciência de dados na agricultura com o objetivo de oferecer ferramentas de suporte a tomada de decisão para diferentes stakeholders da cadeia produtiva, desde pequenos agricultores à grandes grupos agrícolas e corporações", explica Mariana.