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Economia

- Publicada em 19 de Novembro de 2018 às 22:41

Rio Grande do Sul apresenta estudo sobre mineração

Com o diagnóstico, expectativa é que empresas sejam atraídas para a exploração local

Com o diagnóstico, expectativa é que empresas sejam atraídas para a exploração local


/CRM/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
O Rio Grande do Sul passará a contar em breve com um novo instrumento para aprimorar a atividade de extração mineral e os desdobramentos econômicos que essa atividade implica. Será lançado na quinta-feira, no Palácio Piratini, o documento "Mineração no Rio Grande do Sul: Diagnóstico Setorial e Visão de Futuro".
O Rio Grande do Sul passará a contar em breve com um novo instrumento para aprimorar a atividade de extração mineral e os desdobramentos econômicos que essa atividade implica. Será lançado na quinta-feira, no Palácio Piratini, o documento "Mineração no Rio Grande do Sul: Diagnóstico Setorial e Visão de Futuro".
A secretária estadual de Minas e Energia, Susana Kakuta, destaca que se trata de um trabalho inédito que será disponibilizado de maneira on-line. Na quinta-feira, adianta a dirigente, será apresentado o sumário executivo do documento que apresenta o resumo da iniciativa. O trabalho completo deverá ser liberado ainda este ano, contendo informações das jazidas conhecidas e sobre a viabilidade comercial dos minérios.
A ação foi desenvolvida em coautoria com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Contou ainda com a colaboração da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e outras entidades ligadas ao segmento. "O documento tenta resgatar a importância do setor mineral no Rio Grande do Sul", frisa Susana. A meta é potencializar esses recursos como instrumentos de desenvolvimento econômico. "Ou seja, o uso dessa riqueza com uma abordagem nova, olhando matriz econômica, exportações e importações", complementa a secretária.
Um exemplo citado pela dirigente são os agrominerais como nitrogênio, fósforo e potássio que são importados pelo setor agrícola, mas existe a possibilidade da extração desses itens no Estado. Essa prática significaria uma fonte de suprimento nacional e a substituição da compra de outros países. Susana informa que, em 2016, o Brasil gastou quase US$ 2 bilhões com a importação de potássio e com o nitrogênio cerca de US$ 1,5 bilhão.
Além dos agrominerais, o trabalho abrange diversos recursos como ouro, cobre, níquel, estanho, chumbo, prata, entre outros. A secretária enfatiza que a parte relativa à geologia já tinha sido identificada, o que está sendo agregado no trabalho é a questão do potencial econômico. Com a iniciativa, a intenção é atrair para o Rio Grande do Sul empresas que tenham interesse na exploração das riquezas minerais.
 
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