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E-commerce

- Publicada em 16 de Novembro de 2018 às 01:00

Mercado Livre implementa malha logística no Brasil

Intenção da empresa é reduzir o tempo de entrega das mercadorias

Intenção da empresa é reduzir o tempo de entrega das mercadorias


/REPRODUÇÃO/JC
O Mercado Livre anunciou a ampliação dos serviços da unidade de logística Mercado Envios, com o lançamento de quatro Centros de Cross-Docking até dezembro deste ano e um novo Centro de Distribuição no primeiro trimestre de 2019.
O Mercado Livre anunciou a ampliação dos serviços da unidade de logística Mercado Envios, com o lançamento de quatro Centros de Cross-Docking até dezembro deste ano e um novo Centro de Distribuição no primeiro trimestre de 2019.
Com 111 mil metros quadrados, o novo Centro de Distribuição será localizado em Cajamar (SP) e destinado à operação de Fulfillment, que permite que o Mercado Livre gerencie etapas como coleta, armazenamento, embalagem e entrega, permitindo que o vendedor tenha mais tempo para se dedicar à estratégia do negócio e às vendas. Os novos espaços vão incorporar a operação já em curso no Centro de Distribuição de Louveira (SP), cuja estrutura já passou de 17 mil m2 para 51 mil m2 e que sofrerá nova expansão, agora vertical, triplicando o espaço ocupado até o final de 2018.
Com o investimento - que integra os R$ 2 bilhões anunciados para o Brasil em 2018 -, a companhia pretende diminuir o tempo de entrega dos produtos e aumentar a oferta aos lojistas interessados em integrar as vendas e a operação com os serviços de entregas do marketplace.
Todos os novos espaços devem empregar mais de 3,5 mil pessoas da capital e do interior do estado de São Paulo até o final de 2019.
"Para crescer e inovar no comércio eletrônico, é necessário investir em tecnologia continuamente. No caso do Mercado Livre, a tecnologia de gerenciamento de estoque e de transporte, desenvolvida pela própria empresa, é o que garante a escala da nossa operação, que tem sustentado um crescimento acima dos 30% nos últimos 12 trimestres consecutivos, tendo chegado a 33% no terceiro trimestre", comenta Leandro Bassoi, diretor de Mercado Envios.
A nova rede estará embarcada em tecnologia do próprio Mercado Livre, criada pelo time de desenvolvedores da companhia. Isso permite que os produtos cheguem mais rápido e que sejam embalados dentro de um padrão de qualidade preestabelecido para o consumidor.
Também em inovação nas entregas, a companhia disponibilizará, ainda neste ano, o aplicativo Mercado Envios Flex, opção em que o vendedor tem a possibilidade de recrutar portadores de diversas modalidades - seja a pé, pedalando, pilotando uma moto ou dirigindo um veículo -, para realizar entregas no mesmo dia e no dia seguinte.

Black Friday deve crescer 4,5%, projeta Boa Vista SCPC

Promoção na data em novembro antecipa as compras de Natal

Promoção na data em novembro antecipa as compras de Natal


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista SCPC projeta um crescimento em torno de 4,5% das vendas nesta Black Friday, na comparação com 2017. Com isso, o desempenho do comércio na data deve superar o das demais datas comemorativas deste ano. Na Páscoa, as vendas registraram alta de 3,2%; no Dia das Mães, 4%; no Dia dos Namorados, 2,2%; no Dia dos Pais, 2,8%; e no Dia das Crianças, 2,2%.
Entre os motivos para o otimismo, os economistas da Boa Vista SCPC apontam a melhora das condições de financiamento. Diante da inadimplência baixa, os bancos mostram-se dispostos a aumentar a oferta de empréstimos. Por parte dos consumidores, as taxas de juros menores e a melhora da confiança tendem a elevar a demanda por crédito.
Entre os itens mais vendidos na data destacam-se eletrônicos e eletrodomésticos, itens de valor mais elevado cujas vendas dependem das condições do crédito. Além disso, ano após ano, os consumidores têm aproveitado as promoções da Black Friday para já antecipar as compras de Natal, o que também vem favorecendo o movimento do comércio na data. 
 

Professor de Gestão Financeira da FGV alerta para gastos acima do limite

O coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, orienta cautela aos consumidores nas compras durante a Black Friday. O especialista adverte que a maioria dos brasileiros já está endividada e deve ficar atenta para não piorar sua saúde financeira no fim do ano. "Coloque uma margem de valor mínimo e máximo para a compra que não comprometa o orçamento. Para estabelecer quanto pode e quer gastar, revise suas contas. Assim, você terá mais claras quais são as suas possibilidades financeiras", afirma Ricardo Teixeira.
O professor da FGV lembra que, no fim do ano, as famílias tendem a gastar um pouco mais com lazer, em função do período de festas. Acrescenta, ainda, que, no planejamento do início do ano, tributos como IPTU e IPVA, e a matrícula da escola dos filhos devem ser considerados. Ricardo Teixeira ressalta, também, que pesquisar com antecedência é a melhor maneira de comparar preços e benefícios.
"Em tempos de crise, sempre vale procurar o maior desconto. Caso você não tenha como pagar o valor total e escolha parcelar a compra no cartão de crédito, evite parcelas com juros. Se vier a parcelar, porém, lembre-se que você corre o risco de ter o salário comprometido quando a próxima comemoração chegar. Dê preferência ao pagamento à vista; se não for possível, divida no número mínimo de parcelas possível dentro do seu orçamento", propõe o especialista em gestão financeira.
Ricardo Teixeira alerta, ainda, para que o consumidor fique atento ao Custo Efetivo Total (CET) durante a compra na Black Friday. Segundo ele, sem essa informação, os consumidores são induzidos a erros ao calcular o valor final do produto comprado. "Fique de olho nos juros, seguros e outros encargos. "Um ponto importante é o valor da taxa de entrega. Ela pode encarecer demais a compra", orienta o professor da FGV.
Por fim, o especialista em gestão financeira recomenda que o consumidor não seja atraído por falsas promoções. "E fique atento à real utilidade do produto. É frustrante gastar em algo que quase ou nunca será usado", observa o professor da FGV.