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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2018 às 22:28

Abinee projeta crescimento de 5% em 2018

Expectativa é que sejam gerados 240 mil postos de trabalho diretos

Expectativa é que sejam gerados 240 mil postos de trabalho diretos


/CLAITON DORNELLES /JC
Jefferson Klein
O bom desempenho nos segmentos de informática e no de utilidades domésticas, além da Copa do Mundo, que aqueceu as vendas de televisores, rendeu bons frutos para o setor elétrico e eletrônico em 2018. Essa área da economia nacional deve obter neste ano um faturamento de aproximadamente R$ 142,8 bilhões, um incremento de cerca de 5% em relação a 2017. Quanto a empregos, a expectativa é que sejam gerados 240 mil postos de trabalho diretos, um acréscimo de cerca de 6 mil em relação ao período anterior.
O bom desempenho nos segmentos de informática e no de utilidades domésticas, além da Copa do Mundo, que aqueceu as vendas de televisores, rendeu bons frutos para o setor elétrico e eletrônico em 2018. Essa área da economia nacional deve obter neste ano um faturamento de aproximadamente R$ 142,8 bilhões, um incremento de cerca de 5% em relação a 2017. Quanto a empregos, a expectativa é que sejam gerados 240 mil postos de trabalho diretos, um acréscimo de cerca de 6 mil em relação ao período anterior.
As projeções foram divulgadas ontem pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, que participou de reunião-almoço da entidade realizada no Ritter Hotel, em Porto Alegre. Na ocasião, o dirigente manifestou ainda uma sugestão quanto ao destino do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) durante o governo de Jair Bolsonaro (PSL), caso essa pasta seja alvo de uma fusão em uma reforma ministerial. Barbato comenta que a associação, com outras entidades como Abimaq, Abicalçados e Anfavea, defendem a criação de um "Ministério da Produção", que possa congregar as pastas da Indústria e Comércio e do Trabalho. A preocupação do setor, detalha o dirigente, é não misturar o ministério da Indústria e Comércio com o da Fazenda, que tem o foco em arrecadação e gasto público.
Também presente no encontro de ontem estava o diretor da regional da Abinee no Rio Grande do Sul, Régis Sell Haubert, que é diretor-superintendente da Exatron, empresa gaúcha que produz sensores de presença, relés de iluminação e automação residencial. Nessa semana, a companhia transferiu suas atividades para o Parque Canoas de Inovação (PCI), espaço projetado para ser um cluster de tecnologia em diversas áreas do conhecimento. Haubert explica que com a iniciativa a Exatron saltou de 3,6 mil metros quadrados de área construída, para quase 11 mil metros quadrados.
No início do próximo ano, a empresa lançará duas novas linhas de produtos, uma elétrica e outra de automação residencial, e o projeto de ampliação visa comportar esses lançamentos. O empresário adianta, sem revelar números, que a meta da companhia é dobrar seu faturamento em no máximo quatro anos. O investimento na mudança e em novos equipamentos adquiridos foi da ordem de R$ 25 milhões. A antiga unidade da companhia, localizada em Porto Alegre, próxima ao aeroporto Salgado Filho, foi disponibilizada para a venda. Atualmente, a empresa conta com 160 funcionários, mas a partir de janeiro a previsão é começar a contratar mais pessoal. A perspectiva é que ao longo de 2019 sejam empregados mais 20 a 30 trabalhadores.
 
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