Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2018 às 14:13

China defende uma nova globalização

Palco do pronunciamento de Xi Jinping foi a China International Import Expo, que promove importações chinesas

Palco do pronunciamento de Xi Jinping foi a China International Import Expo, que promove importações chinesas


GUILHERME KOLLING/ESPECIAL/JC
Guilherme Kolling
No 40º aniversário de sua reforma econômica, a China lançou uma ofensiva por um nova globalização econômica, defendendo o livre comércio e uma relação “ganha-ganha” entre os países. O gigante asiático se notabilizou nas últimas décadas pelo crescimento vertiginoso da economia e o avanço de seus produtos pelo mundo, com grande escala e preços baixos.
No 40º aniversário de sua reforma econômica, a China lançou uma ofensiva por um nova globalização econômica, defendendo o livre comércio e uma relação “ganha-ganha” entre os países. O gigante asiático se notabilizou nas últimas décadas pelo crescimento vertiginoso da economia e o avanço de seus produtos pelo mundo, com grande escala e preços baixos.
A exportação de produtos chineses afetou muitos mercados, provocando reações, como medidas protecionistas. A guerra comercial com os Estados Unidos é um caso recente e emblemático dessa disputa.
Nesse cenário, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou, nesta semana, uma série de medidas para promover o livre comércio e também o aumento das importações pela China, onde a renda média da população está crescendo, assim como o consumo do mercado interno.
O palco para o pronunciamento foi a China International Import Expo, feira para promover importações chinesas. É a primeira edição do evento, que acontece em Xangai de segunda-feira até sábado. A iniciativa está sendo tratada pela imprensa chinesa – que divulga estritamente o pensamento do governo – como um novo marco na abertura econômica do país.
“New era shared future” é o slogan da Expo (uma nova era com o futuro compartilhado, em tradução livre). Na prática, foram anunciadas ações como redução de tarifas pelo governo chinês e facilidades para acessar o mercado local. O discurso é de crescimento comum em parceria com os outros países e a construção de uma nova globalização econômica, mais inclusiva.
Independentemente da retórica, o fato é que todas as corporações globais e os países querem vender mais para a China. A feira foi uma mostra disso, com a presença de multinacionais de diversos setores e estandes com representações de dezenas de nações, inclusive o Brasil.
Avanços tecnológicos como carros elétricos e a indústria 4.0, novidades na medicina, agricultura, engenharia, oferta de bens de consumo e alimentos, a Expo em Xangai reúne tudo isso.
A reportagem do Jornal do Comércio observou a presença de grandes players de diversos setores nos pavilhões visitados. Tesla, Ford, GM, BMW, Mercedes e Volvo eram algumas marcas no espaço destinado ao setor automobilístico. Nokia, Dell, General Electric, Sony, Philips e uma fila de gigantes apresentam produtos em áreas destinadas à inovação e à tecnologia. Na praça de alimentação, outro desfile de ícones do consumo, como McDonald’s, Pizza Hut, KFC e Starbucks – todos, aliás, onipresentes em Xangai.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO