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Economia

- Publicada em 05 de Novembro de 2018 às 22:00

Stihl inaugura centro de pesquisa e desenvolvimento

Empreendimento em São Leopoldo foi inaugurado com o tradicional corte de tora por uma motosserra

Empreendimento em São Leopoldo foi inaugurado com o tradicional corte de tora por uma motosserra


/MARCO QUINTANA/JC
Carolina Hickmann
Um ano após o anúncio de início das obras, o novo Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da alemã Stihl, em São Leopoldo, foi inaugurado ontem. Seguindo tradição do grupo, em vez do corte de uma fita, uma tora de madeira foi cerrada por motosserra da marca. A edificação é fruto de investimento de R$ 38,5 milhões, parte de pacote que deve injetar cerca de R$ 500 milhões na planta até 2023.
Um ano após o anúncio de início das obras, o novo Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da alemã Stihl, em São Leopoldo, foi inaugurado ontem. Seguindo tradição do grupo, em vez do corte de uma fita, uma tora de madeira foi cerrada por motosserra da marca. A edificação é fruto de investimento de R$ 38,5 milhões, parte de pacote que deve injetar cerca de R$ 500 milhões na planta até 2023.
A novidade possibilitará, segundo o presidente da Stihl no Brasil, Cláudio Guenther, testes de diversos produtos de todas as áreas atendidas pela empresa de ferramentas motorizadas. "É interessante porque a combustão, em cada país, tem uma mistura diferente na relação entre proporção de combustível e etanol. Aqui criamos a possibilidade do teste atender a legislação de cada país", enfatiza. Além disso, Guenther destaca que o Brasil dispõe de condições climáticas para ensaios externos e internos durante o ano todo. Até 2026, a estimativa é que a corporação lance no mercado mundial 50 novos produtos a combustão, e mais 190 a bateria.
O prédio de três andares tem área de mais de 3 mil m2, desenvolvido a partir de 13 mil horas de engenharia que culminaram no modelo final. O presidente do conselho executivo do grupo Stihl, Bertram Kandziora, lembrou que a Stihl Brasil completa 45 anos de história em 2018 como uma localização estratégica para o grupo. "É o maior centro de pesquisa fora da Alemanha, com mais de 70 funcionários de ponta e tecnologia avançada", enfatiza.
Um novo prédio de produção de maquinário deverá dar sequência ao pacote de investimentos. Guenther explica que há duas semanas a subsidiária brasileira recebeu a notícia de sua matriz sobre a aprovação do investimento. A obra, de 14 mil m2, terá início no segundo semestre do ano que vem e deve ser finalizada até o final de 2020, seguindo os conceitos da indústria 4.0. "Investimos independentemente da situação econômica por termos visão de longo prazo e por exportamos metade de nossa produção", afirma o presidente. As novas instalações proporcionarão um aumento de 50% na capacidade de produção atual.
Ao completar 45 anos, a Stihl projeta alcançar receita total de R$ 1,5 bilhão, sendo metade do montante proveniente das exportações para mais de 70 países. Fundada em 1926, na Alemanha, a empresa chegou ao Brasil por volta de 1960, por meio de um distribuidor localizado no Rio de Janeiro. Em 1973, a empresa inaugurou a primeira fábrica brasileira, em São Leopoldo.
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