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tecnologia

- Publicada em 04 de Novembro de 2018 às 20:55

Empresa brasileira investe no setor de fibras ópticas

Empresa forneceu amplificadores para projeto de cabos submarinos do Google

Empresa forneceu amplificadores para projeto de cabos submarinos do Google


PADTEC/DIVULGAÇÃO/JC
Uma nova geração de amplificadores ópticos, que inclui os modelos híbridos mais compactos do mercado e com menor complexidade, é uma das novidades da Padtec para o mercado. Os equipamentos ajudam a melhorar o desempenho da transmissão de dados por fibra óptica.
Uma nova geração de amplificadores ópticos, que inclui os modelos híbridos mais compactos do mercado e com menor complexidade, é uma das novidades da Padtec para o mercado. Os equipamentos ajudam a melhorar o desempenho da transmissão de dados por fibra óptica.
A empresa brasileira é um dos poucos players globais a produzir este tipo de produto e, recentemente, desenvolveu um projeto de amplificadores de cabos submarinos para a Google. "A Padtec domina o processo de desenvolvimento e produção de amplificadores ópticos para aplicações em redes backbone, metropolitanas ou submarinas. Com esse projeto, a intenção é avançar e manter nossa posição de líder tecnológico nesse segmento", projeta o CEO da Padtec, Manuel Andrade.
Atualmente, 99,9% dos dados da internet trafegam por fibra ótica - isso é, basicamente, fonte de luz sendo transmitida. O que estes amplificadores fazem é, justamente, converter os sinais elétricos em luz e fortalecê-los. "Em uma transmissão de sinal de Porto Alegre para Caixas do Sul ou até mesmo de São José, na Califórnia, a luz da fibra vai perdendo potência. Estes dispositivos amplificam ela de tempo em tempo", explica o gestor. Entre os clientes deste tipo de produto estão, especialmente, as operadoras de telefonia.
Projetada para a faixa de frequência da Banda C , a nova geração de amplificadores traz uma quantidade de canais de transmissão 20% maior em relação à geração anterior: de 80 para 96 canais. Além disso, o novo modelo híbrido oferece uma nova funcionalidade de teste automático, que verifica as condições das fibras ópticas ao longo da rota antes de bombear sua potência máxima de transmissão.
Andrade destaca as vantagens de o amplificador híbrido ser compacto. "A internet só existe com essa abundância porque a nossa indústria tem capacidade de reduzir tamanho, preço e consumo elétrico de forma brutal. E é isso que estamos fazendo com esse lançamento", relata.

Huawei vai promover competição internacional

A Huawei está rodando o Brasil em busca de jovens que estejam interessados em participar do ICT Competition, campeonato mundial promovido anualmente para estudantes de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e que acontece pela primeira vez no Brasil.
Desde que a iniciativa foi lançada, em agosto, representantes da Huawei já visitaram 15 universidades brasileiras, impactando mais de 10 mil estudantes. O objetivo do programa é promover o desenvolvimento do setor de TIC por meio não só de novas soluções como também do investimento em capital humano. Para participar, os universitários devem se registrar no site da competição: https://www.huaweiacad.com/.
O programa ocorre simultaneamente em mais de 50 países. No Brasil, a expectativa é receber cinco mil alunos em sua primeira fase, que acontece por meio de uma prova on-line. Os 100 alunos aprovados nessa etapa competirão em uma seletiva nacional, que determinará quem serão os seis representantes do Brasil na fase final, que acontecerá na China em 2019.
Os finalistas, além de ganharem prêmios no Brasil, também poderão conhecer os laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento da sede global da companhia, além de receber certificados de acordo com sua colocação e concorrer a smartphones Huawei.
"O ICT Competition é uma forma de preparar estudantes para a era pós Internet das Coisas que já vivemos hoje. A transformação digital é inevitável para promover inovação em qualquer companhia e em qualquer sociedade, além da qualificação de mão de obra especializada no setor TIC brasileiro ser crucial para o crescimento do País", destaca o responsável por parcerias Educacionais da Huawei do Brasil, Merivaldo Silva.
Em sua última edição, o programa recebeu cerca de 40 mil alunos de 32 países, como México, Índia e Itália. Na ocasião, os finalistas puderam estudar e viver por um semestre no campus da Universidade de Ciência e Tecnologia da China (SUSTech), onde tiveram a oportunidade de conhecer os mais avançados laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento de tecnologias como Internet das Coisas e Inteligência Artificial.