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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2018 às 22:07

Farsul aprova união de ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente

Gedeão Pereira foi eleito, em chapa única, para gestão dos próximos três anos da entidade

Gedeão Pereira foi eleito, em chapa única, para gestão dos próximos três anos da entidade


MARCO QUINTANA/JC
Jefferson Klein
A junção dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, medida recentemente divulgada pelo núcleo de apoiadores que está montando as diretrizes do governo de Jair Bolsonaro, apresenta prós e contras, mas é vista como positiva pelo presidente da Farsul, Gedeão Pereira. O dirigente foi eleito nesta quarta-feira, em chapa única, para a gestão dos próximos três anos da entidade (2019 a 2021).
A junção dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, medida recentemente divulgada pelo núcleo de apoiadores que está montando as diretrizes do governo de Jair Bolsonaro, apresenta prós e contras, mas é vista como positiva pelo presidente da Farsul, Gedeão Pereira. O dirigente foi eleito nesta quarta-feira, em chapa única, para a gestão dos próximos três anos da entidade (2019 a 2021).
Sobre a fusão das pastas da Agricultura e do Meio Ambiente, Gedeão argumenta que há mais de um ângulo para avaliar a proposta. Por um lado, há a necessidade de diminuir o tamanho do Estado, o que significa que é preciso reduzir o número de ministérios. No entanto, por outro viés, ao reunir os dois temas, como os assuntos ambientais não são somente pertencentes ao agronegócio, gera uma responsabilidade enorme para quem assumir essa incumbência.
"Sabemos que precisamos de um nome muito entendido quanto ao agronegócio no ministério da Agricultura, que nem sempre tem os mesmos entendimentos do ministério do Meio Ambiente, são questões um pouco diferentes", pondera. Gedeão afirma, criticamente, que o ministério do Meio Ambiente se tornou uma ONG (Organização Não Governamental), sendo então salutar que seja colocado sob uma gestão que tenha um pensamento aliado à classe empresarial brasileira.
Médico veterinário e produtor rural, tendo completado 70 anos na terça-feira, Gedeão assumiu um "mandato tampão" na Farsul em janeiro deste ano, logo após a morte do ex-presidente Carlos Sperotto (falecido em dezembro de 2017). Quanto a sua missão, o dirigente adianta que é manter a entidade do tamanho que o seu antecessor a deixou. Porém, Gedeão salienta que os desafios minimizaram a partir dos resultados das eleições de domingo. "Conseguimos eleger alguém que tem o pensamento da classe empresarial brasileira, na qual nós nos incluímos", frisa. Um dos pontos que será defendido pelo governo Bolsonaro, segundo o dirigente, é o "calcanhar de Aquiles" do agronegócio, que é o respeito do direito à propriedade. Para ele, esse direito será respeitado e não relativizado como nos últimos 22 anos.
A contagem de votos na Farsul transcorreu em um clima bem-humorado. Para os vários produtores que estavam presente na sede da entidade, Gedeão aproveitou as luzes que piscavam constantemente no edifício, devido a um problema elétrico, para anunciar que "Sperotto estava na casa". Foram 119 votos registrados, sendo 118 para a chapa única e um em branco.
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