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Economia

- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 23:30

Penguin Random House compra controle da Companhia das Letras

Luiz Schwarcz é o presidente e fundador da editora brasileira

Luiz Schwarcz é o presidente e fundador da editora brasileira


JB NETO/DIVULGAÇÃO/JC
A Penguin Random House, maior grupo editorial do mundo, passará a ter controle majoritário da Companhia das Letras - em 2011, o grupo havia comprado participação de 45% na editora brasileira. Apesar dos inúmeros boatos nos últimos anos de que Luiz Schwarcz, fundador da casa, preparava uma aposentadoria, ele continua na Companhia das Letras como presidente.
A Penguin Random House, maior grupo editorial do mundo, passará a ter controle majoritário da Companhia das Letras - em 2011, o grupo havia comprado participação de 45% na editora brasileira. Apesar dos inúmeros boatos nos últimos anos de que Luiz Schwarcz, fundador da casa, preparava uma aposentadoria, ele continua na Companhia das Letras como presidente.
A negociação foi antecipada, no começo de setembro, pela coluna Painel das Letras. O presidente da Penguin Random House, Markus Dohle, havia afirmado, em evento para investidores na Alemanha, que entre seus planos para 2018 estava assumir o controle da Companhia das Letras. "Queremos dar outro passo importante no Brasil, onde pretendemos ganhar participação majoritária na Companhia das Letras", disse.
O desejo foi tornado público em março, num evento da Bertelsmann, conglomerado de mídia alemão que tem o controle da Penguin. A frase passou em branco pela imprensa internacional especializada, mas ficou registrada em um boletim do site "Publisher's Marketplace", plataforma com informações de mercado. Na época, a Companhia das Letras havia informado que não havia movimentação concreta, nem em um horizonte próximo, de qualquer mudança no arranjo societário da editora.
A aquisição coloca a Companhia das Letras em posição de vantagem diante de outras editoras, no meio da forte crise econômica que atinge o mercado editorial. Nos últimos anos, as duas principais redes de livrarias do país, Cultura e Saraiva, vinham atrasando pagamentos aos editores.
Na semana passada, a Cultura entrou em recuperação judicial. Já a Saraiva anunciou, nesta segunda-feira (30), o fechamento de 20 lojas.
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