Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2018 às 01:00

Empresa cria humanoide para atendimento em hotéis

Annye (de any, que significa "qualquer" em inglês) é o primeiro humanoide - robô com aspecto humano - a ser vendido para fins de atendimento no Brasil. A boneca inteligente custa cerca de US$ 60 mil (R$ 222 mil) e pode servir para qualquer função de atendimento, por isso o nome.
Annye (de any, que significa "qualquer" em inglês) é o primeiro humanoide - robô com aspecto humano - a ser vendido para fins de atendimento no Brasil. A boneca inteligente custa cerca de US$ 60 mil (R$ 222 mil) e pode servir para qualquer função de atendimento, por isso o nome.
Em hotéis, pode realizar check-in, check-out, fazer reservas de jantares e responder sobre o cronograma das atividades. Em hospitais, sua utilidade é acompanhar pacientes internados, para que "não se sintam sozinhos".
Exposta pela empresa Realbotix no Futurecom, evento de tecnologia que se encerra hoje em São Paulo, o robô de silicone é programado para realizar conversas simples com humanos.
"Vendemos 100 cabeças que serão entregues para o setor hospitalar e hoteleiro até o fim de 2019", diz Gustavo Hernandes, diretor da Realbotix, uma joint venture de três anos formada pelas empresas norte-americanas Abyscreation, da Califórnia; Taxtron, do Texas; e pela brasileira NextOS, de Curitiba (PR).
A diferença de Annye para Sophia, uma humanoide popular na comunidade tecnológica por ter recebido status de cidadã na Arábia Saudita, é que a boneca brasileira está à venda.
Sophia é um projeto acadêmico e gerou controvérsias por ser anunciada cidadã pelo governo saudita, jogada de marketing polêmica para um país em que as mulheres adquiriram há poucos meses o direito de dirigir.
O investimento no robô foi de US$ 5 milhões (R$ 18 milhões). O sistema usa aprendizado de máquina, um subcampo da Inteligência Artificial, e chega a sete estágios de conversa.
Annye se difere de um chatbot, robô virtual usado para atendimento em sites, porque é física.
"Depois da sétima interação, ela começa a se confundir", explica Hernandes. Nenhuma venda foi feita no Brasil ainda, mas a expectativa dos criadores é que o boneco interesse empresários do varejo.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO