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Economia

- Publicada em 15 de Outubro de 2018 às 19:39

Bolsas de Nova Iorque recuam ainda com mau humor, com queda em techs e bancos

Agência Estado
Após sessão volátil, as bolsas de Nova Iorque voltaram a encerrar as negociações nesta segunda-feira (15), em território negativo e, mais uma vez, com protagonismo das ações de tecnologia, que pressionaram os índices, seguidas pelo recuo nos papéis dos setores de energia e financeiro, de olho em resultados corporativos. No pano de fundo, ainda figuram as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, além do aperto monetário em solo americano.
Após sessão volátil, as bolsas de Nova Iorque voltaram a encerrar as negociações nesta segunda-feira (15), em território negativo e, mais uma vez, com protagonismo das ações de tecnologia, que pressionaram os índices, seguidas pelo recuo nos papéis dos setores de energia e financeiro, de olho em resultados corporativos. No pano de fundo, ainda figuram as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, além do aperto monetário em solo americano.
O índice Dow Jones registrou queda de 0,35%, aos 25.250,55 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,59%, aos 2.750,79 pontos. O Nasdaq cedeu 0,88%, para 7.430,74 pontos. O índice de volatilidade VIX, considerado o "medidor de medo" de Wall Street, voltou a encerrar o pregão acima dos 20 pontos, aos 21,30, alta de 0,05%. Para analistas do UBS, o VIX abaixo da marca dos 20 pontos indica um ambiente positivo para os negócios
Enquanto investidores aguardam os desdobramentos da relação comercial entre Estados Unidos e China e monitoram a possível aceleração da trajetória de alta de juros pelo Federal Reserve, o mau humor continua a predominar entre os índices nova-iorquinos.
Nesta sessão, a queda foi novamente liderada pela queda nas ações de tecnologia. Os papéis do Netflix chegaram a cair mais de 3% após o Goldman Sachs e a corretora Raymond James reduzirem sua expectativa para papel. Da mesma forma, as ações da Apple registraram queda de 2,14%, enquanto as da Amazon caíram 1,55% e as da Alphabet, controladora do Google, recuaram 1,62%. Nesta semana, tem início ainda a temporada de balanços das giant techs
Investidores também acompanharam resultados corporativos. Hoje foi a vez do Bank of America (BofA), que superou as expectativas ao registrar um lucro líquido de US$ 7,167 bilhões no terceiro trimestre do ano, 32% maior do que o ganho de US$ 5,424 bilhões obtido em igual período de 2017. Já o lucro por ação ficou em US$ 0,66 entre julho e setembro, acima da previsão de US$ 0,62 de analistas. Mesmo assim, as ações recuaram 1,90%, em parte, devido ao crescimento estável dos empréstimos. Na sexta-feira, JPMorgan (-0,57%) e Citigroup (0,90%) também mostraram resultados que superaram as projeções de lucro por ação, enquanto o Wells Fargo (2,17%) frustrou as projeções.
Já as tensões entre os EUA e Arábia Saudita, diante da morte de um jornalista, pressionaram as ações do setor de energia, à medida que o presidente americano, Donald Trump, ameaçou impor sanções que penalizariam o reino. O subíndice do setor do S&P 500 recuou 0,82%.
No setor corporativo, as ações da varejista Sears Holdings Corporation, controladora de uma rede varejista com 125 anos de história e que já foi a maior dos EUA, despencaram 23,83%, depois que a companhia ingressou na madrugada desta segunda-feira com um pedido de recuperação judicial (baseado no capítulo 11 da legislação americana sobre falências). A empresa deverá fechar imediatamente 150 de suas atuais 700 lojas, que operam sob as bandeiras Sears e Kmart. Em 2012, a rede contava com 4 mil unidades, que empregavam mais de 350 mil pessoas - hoje, são 70 mil funcionários.
Entre os indicadores do dia, destaque para as vendas no varejo, que cresceram 0,1% em setembro ante agosto, a US$ 509 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados pelo Departamento do Comércio. O resultado ficou bem aquém da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam avanço de 0,7% nas vendas. Os papéis da Macy's fecharam praticamente estáveis, com alta de 0,03%.
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