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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2018 às 23:46

Família Neugebauer volta ao mercado gaúcho com Chocolateria Brasileira

Christian quer chegar a 400 lojas, entre próprias e franqueadas nos próximos dez anos

Christian quer chegar a 400 lojas, entre próprias e franqueadas nos próximos dez anos


Chocolateria Brasileira/ Divulgação/JC
Luis Filipe Gunther
A família Neugebauer - que criou uma das marcas de chocolates mais populares no Brasil, a qual passou por diversos donos desde que foi vendida pela primeira vez, na década de 1980, e que, hoje, está nas mãos do grupo Vonpar - está de volta ao mercado, mas, agora, para brigar pelo varejo. Com isso, reatou com uma tradição de um século da família. Christian Neugebauer, neto de Ernest Neugebauer, fundador da primeira fábrica de chocolate do Brasil, criou a rede de lojas Chocolateria Brasileira. Recentemente, duas lojas franqueadas foram abertas no Rio Grande do Sul - uma no Canoas Shopping e outra no ParkShopping Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A família Neugebauer - que criou uma das marcas de chocolates mais populares no Brasil, a qual passou por diversos donos desde que foi vendida pela primeira vez, na década de 1980, e que, hoje, está nas mãos do grupo Vonpar - está de volta ao mercado, mas, agora, para brigar pelo varejo. Com isso, reatou com uma tradição de um século da família. Christian Neugebauer, neto de Ernest Neugebauer, fundador da primeira fábrica de chocolate do Brasil, criou a rede de lojas Chocolateria Brasileira. Recentemente, duas lojas franqueadas foram abertas no Rio Grande do Sul - uma no Canoas Shopping e outra no ParkShopping Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A história do Tataraneto de Ernest Neugebauer com o chocolate começou no berço, conta o empreendedor de 31 anos. Antes, em um período de transição, em 1982, quando a primogênita foi vendida ao grupo Fenícia e era criado o grupo Harald - destinado à produção de chocolates para indústria -, em São Paulo, Christian Neugebauer começava sua trajetória dentro do investimento da família. Em 2002, aos 14 anos, o jovem teve a primeira experiência ao auxiliar a família na produção de granulados.
Formado em Administração pela Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), o empresário tentou se integrar em outros setores, como em uma empresa de operações administrativas e outra de tecnologia. Mas sentia que sempre era puxado de volta para a fábrica de chocolates. O CEO explica que "todos os fins de semana voltava para cuidar dos negócios da família, enquanto estava na faculdade, inclusive durante o estágio curricular".
No fim da graduação, em meados de 2010, Christian Neugebauer já cuidava do setor administrativo da Harald. Em 2013, com o objetivo de se desprender do empreendimento familiar, comprou a marca Chocolateria Brasileira. A primeira loja de chocolates finos, desenvolvidos por Chefs Chocolatier internacionais, foi alocada em um espaço de 10 metros na própria fábrica, em Itatiba, no interior de São Paulo.
Com o negócio dando resultados positivos e exigindo mais tempo do empresário, o jovem decidiu, em 2015, abrir mão do cargo de Analista de Projetos da Harald para tocar a sua rede. Três anos depois, a Chocolateria Brasileira já contava com 28 unidades, entre franqueadas e próprias. A meta, para 2018, é abrir mais 24 estabelecimentos. O CEO da rede pretende chegar a 400 unidades em 10 anos, 21 delas no Estado.
Questionado sobre o que trouxe da experiência de 17 anos convivendo com os criadores da Neugebauer para o seu negócio, Christian Neugebauer diz: "A qualidade do chocolate sempre foi a minha inspiração. Aprendi muito com meu tio, Ernesto Ary Neugebauer, sobre a importância da qualidade do cacau para desenvolver um produto premium e, atualmente, aplico isso tudo na minha empresa".
Apesar de ser gaúcho, o jovem abriu sua empresa em São Paulo por uma questão de logística. Mesmo tendo familiares no Rio Grande do Sul, ele diz que seria complicado fazer a transferência para o Estado. Ele admite que pensa em abrir uma unidade própria em Porto Alegre, possivelmente em 2019. "A ideia de expansão para o Rio Grande do Sul vem sendo pensada há tempo. A Capital tem um mercado excelente para abrigar uma loja própria da Chocolateria", adianta.
O empresário explica que o processo para adquirir uma franquia da marca passa por uma pré-avaliação. A checagem é feita por meio de um formulário disponível no site da empresa. São analisados a capacidade de investimento do interessado, a proposta para abertura da loja e, por fim, o local onde o investidor deseja estabelecer o empreendimento. A análise costuma demorar de dois a três dias.
Os formatos seguem o de loja, quiosque e chocobag. O quiosque tem três modelos: de três metros quadrados, que custa R$ 39 mil; de seis metros quadrados, e inclui uma cafeteria, por R$ 88 mil; e de nove metros quadrados, com um investimento de R$ 99 mil. Já a loja é instalada em um local de 40 metros quadrados e custa R$ 195 mil.
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