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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2018 às 23:47

Novas ferramentas apoiam tratamento de amputados

Projeto foi desenvolvido pelo time brasileiro da empresa, no Accenture Liquid Studio

Projeto foi desenvolvido pelo time brasileiro da empresa, no Accenture Liquid Studio


ACCENTURE/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Um solução na nuvem que reúne tecnologias inovadoras como Internet das Coisas (IoT), Realidade Virtual (RV) e gamification vai ajudar amputados a terem uma prótese mais customizada e a enfrentarem os desafios da dor no membro-fantasma.
Um solução na nuvem que reúne tecnologias inovadoras como Internet das Coisas (IoT), Realidade Virtual (RV) e gamification vai ajudar amputados a terem uma prótese mais customizada e a enfrentarem os desafios da dor no membro-fantasma.
O aplicativo foi desenvolvido pela Accenture, a partir do Accenture Liquid Studio, com as tecnologias SAP Leonardo, e captura dados em tempo real para melhorar as medições e desenvolver os planos de terapia personalizados.
Com o uso de analytics, é possível entender o comportamento do paciente e customizar a prótese. Durante o jogo, sensores captam todos os movimentos dos músculos da pessoa. "Mesmo que o membro amputado seja o mesmo, cada indivíduo tem um perfil de terminação nervosa. Conseguimos medir tudo e ir entendendo a realidade", comenta o líder do Centro de Inovação da Accenture no Brasil e diretor executivo da Accenture Technology, Roberto Frossard. Com essa maior precisão, evita-se que o paciente passe pelo desgaste de voltar cinco ou seis vezes ao laboratório para moldar a prótese.
Os testes estão sendo realizados junto à equipe de fisioterapia do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Resultados iniciais indicam que pacientes que usam o novo dispositivo relataram aumento da autoestima e melhora no quadro geral, quando comparado com casos nos quais só é feita terapia. Já os fisioterapeutas destacam uma calibragem mais precisa das próteses e notam maior progresso no tratamento dos pacientes.
Frossard relembra que o projeto começou a partir de um Hackathon global realizado pela SAP, do qual o time da Accenture Brasil participou, e ganhou. "Foi uma ideia que tivemos para a competição e que deu certo. De repente, percebemos que queríamos investir o nosso tempo para desenvolver isso. O time se motivou", diz. Agora, passada essa primeira fase, a perspectiva é que essa aplicação tenha potencial para se tornar ainda mais impactante.
Um próximo passo é integrar à solução, além da RV, a tecnologia de Realidade Aumentada. Com isso, um paciente poderá treinar atividades do dia a dia, como passar manteiga no pão, em uma mesa projetada à sua frente. "Isso pode trazer engajamento do paciente para jogar e ajudá-lo no seu desenvolvimento." A expectativa é que pessoas do mundo todo possam contribuir com isso, criando novas fases para os games.
E é aí que entra uma fase do projeto na qual a Accenture Liquid Studio está trabalhando: crowdsourcing. A meta é que essa aplicação se torne uma plataforma capaz de receber a contribuição do mundo todo. O interesse das pessoas em participar já pode ser medido. "A SAP divulgou mundialmente, e já recebemos contatos de pessoas de vários países interessadas em participar", celebra Frossard.
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