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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2018 às 01:00

Produtividade brasileira cresce mais do que a média dos principais parceiros comerciais

A produtividade do trabalho na indústria brasileira ficou 2,3% superior à média dos principais parceiros comerciais do país em 2017 em relação ao ano anterior. Entre estes países estão Estados Unidos, Argentina, Alemanha, México, Japão, França, Itália, Coreia do Sul, Países Baixos e Reino Unido. Os dados, que reforçam a tendência de recuperação da produtividade observada desde 2015, estão no estudo Produtividade na Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A produtividade do trabalho na indústria brasileira ficou 2,3% superior à média dos principais parceiros comerciais do país em 2017 em relação ao ano anterior. Entre estes países estão Estados Unidos, Argentina, Alemanha, México, Japão, França, Itália, Coreia do Sul, Países Baixos e Reino Unido. Os dados, que reforçam a tendência de recuperação da produtividade observada desde 2015, estão no estudo Produtividade na Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Entre 2016 e 2017, a produtividade do trabalho na indústria de transformação brasileira cresceu 4,3% e só não foi maior que a da Coreia do Sul, que cresceu 5,8%. Os Países Baixos apresentaram desempenho semelhante ao brasileiro (aumento de 4,2% da produtividade), seguidos por Argentina (3,8%) e pelo Japão (3,3%). A produtividade do trabalho é medida como o volume produzido dividido pelas horas trabalhadas na produção.

Nos últimos cinco anos (2012-2017), a produtividade do trabalho na indústria brasileira mostrou recuperação e acumulou aumento de 9,1%. O Brasil registrou os mesmos números que Coreia do Sul. Eles foram superados apenas por França, Alemanha e Países Baixos, cujo ganho de produtividade ficou em torno de 10%. Com isso, a produtividade do trabalho efetiva, ou seja, na comparação com a média dos parceiros, acumulou aumento de 5,2%.

Mesmo com este crescimento na comparação com os países parceiros, a economista da CNI Samantha Cunha explica que é preciso que o Brasil avance mais. "Apesar do ganho que tivemos nos anos mais recentes, a competitividade continua sendo um importante desafio para a indústria brasileira, e depende da superação de dificuldades como aumentar a qualidade da educação no país e o investimento em ciência e tecnologia". No acumulado da última década (2007-2017), a produtividade do Brasil comparada com a média dos países parceiros ainda mostra uma queda de 1,8%.

Além de medir a produtividade do trabalho efetiva, o estudo também avaliou o movimento trimestral da produtividade do trabalho do Brasil. No segundo trimestre de 2018, a produtividade do trabalho na indústria de transformação brasileira caiu 3,4%, na comparação com o primeiro trimestre de 2018. O indicador interrompeu a tendência de alta observada desde o segundo trimestre de 2016. O resultado pode ser explicado em razão da paralisação no transporte de carga rodoviária ocorrida em maio de 2018.

A previsão para os próximos trimestres é que o indicador de produtividade volte a refletir o aumento da eficiência observado desde o ano de 2016, segundo Renato Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI.

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