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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2018 às 01:00

Investidores têm novo dia de otimismo na bolsa

O mercado brasileiro de ações renovou o otimismo com o cenário eleitoral e conduziu o Índice Bovespa ao seu segundo pregão de alta consecutiva, em um dia de expressivo volume financeiro (R$ 22,452 bilhões). Houve euforia no início dos negócios ontem, e o índice chegou a subir mais de 4%, superando o patamar dos 85 mil pontos. Mais comedido no decorrer do dia, o indicador chegou ao final do pregão em alta de 2,04%, aos 83.273 pontos.
O mercado brasileiro de ações renovou o otimismo com o cenário eleitoral e conduziu o Índice Bovespa ao seu segundo pregão de alta consecutiva, em um dia de expressivo volume financeiro (R$ 22,452 bilhões). Houve euforia no início dos negócios ontem, e o índice chegou a subir mais de 4%, superando o patamar dos 85 mil pontos. Mais comedido no decorrer do dia, o indicador chegou ao final do pregão em alta de 2,04%, aos 83.273 pontos.
As ordens de compra foram impulsionadas pelos resultados da mais recente pesquisa Datafolha, na terça-feira à noite, que confirmou o crescimento acima da margem de erro das intenções de voto em Jair Bolsonaro, candidato do PSL à presidência. A melhora de desempenho dele acabou por desencadear apoios de setores políticos e da sociedade, fortalecendo as especulações sobre uma eventual vitória já no primeiro turno.
Assim como aconteceu na véspera, a alta do Ibovespa foi puxada por ações que exprimem a percepção de risco político no mercado, como é o caso das ações de empresas estatais e das do setor financeiro.
Entre as 65 ações que compõem o Ibovespa, as maiores altas foram de Banco do Brasil ON ( 9,07%) e Eletrobras PNB ( 8,64%). Além da questão política, os papéis da Petrobras pegaram carona também na alta dos preços do petróleo e subiram 2,60% (ON) e 4,25% (PN). Já entre as quedas mais significativas estiveram novamente papéis de empresas exportadoras, como Suzano ON (-4,46%) e as units da Klabin (-3,07%).
Somente na terça e na quarta-feira, o Ibovespa saltou 4.649 pontos, ou 5,91%. O otimismo também foi visto no exterior e o EWZ, principal ETF brasileiro negociado no exterior, fechou com alta de 3,62% no dia.
Em um movimento de ajuste de posições após a euforia registrada na terça-feira e na manhã desta quarta-feira, quando o dólar chegou a bater mínima aos R$ 3,8230 - menor valor desde 9 de agosto -, o mercado pisou no freio durante a tarde e amenizou a queda. O dólar renovou sucessivas máximas no período vespertino e fechou cotado a R$ 3,8800, uma queda de 1,28% e o menor patamar desde 14 de agosto.
Com isso, o Brasil se aproximou mais do movimento internacional. Lá fora, o dólar operou valorizado em relação à maior parte dos emergentes após dados mais fortes da economia norte-americana reforçarem uma percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode ter que elevar os juros de forma mais rápida do que o inicialmente sinalizado. Entre os pares brasileiros na América Latina, a exceção a esse movimento é a Argentina.
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