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Economia

- Publicada em 02 de Outubro de 2018 às 20:53

Dólar avança ante divisas fortes em meio a preocupação com Itália

Agência Estado
O euro terminou a terça-feira (2) em baixa ante o dólar, depois que o economista eurocético que preside o Comitê Orçamentário da Câmara do Parlamento italiano, Claudio Borghi, disse que estava "realmente convencido" de que a maioria dos problemas do país seria resolvida se tivesse moeda própria.
O euro terminou a terça-feira (2) em baixa ante o dólar, depois que o economista eurocético que preside o Comitê Orçamentário da Câmara do Parlamento italiano, Claudio Borghi, disse que estava "realmente convencido" de que a maioria dos problemas do país seria resolvida se tivesse moeda própria.
Após a fala de Borghi, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse que o euro era "irrenunciável". No entanto, o movimento de queda prevaleceu.
Investidores têm acompanhado com cautela a discussão orçamentária na Itália, onde integrantes do governo criticaram a União Europeia (UE) e indicaram que pretendem manter o pacote fiscal que projeta déficit de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019.
No final dos negócios em Nova Iorque, a moeda única caiu para US$ 1,1558, de US$ 1,1579 no fim da tarde de ontem.
Em meio ao enfraquecimento do euro, o dólar subiu ante moedas fortes, impulsionado principalmente pela perspectiva de força da economia americana.
O dólar australiano, visto muitas vezes como um barômetro do apetite pelo risco, caiu 0,5%, a US$ 0,7192, de US$ 0,7230 ontem, já que os mercados mundiais ficaram assustados com as preocupações da zona do euro.
O dólar australiano continuará sendo pressionado pelo "conflito comercial, aversão ao risco e desenvolvimento do dólar norte-americano como resultado da futura política monetária do Fed", disse o Commerzbank.
É improvável que a política monetária do Banco da Reserva da Austrália desempenhe um papel-chave, disse o Commerzbank. O banco central manteve as taxas de juros inalteradas durante a noite em 1,5%, porque a inflação deverá permanecer no nível mais baixo de sua meta.
Diante da força do dólar, a libra recuou, mas reduziu as perdas em meio ao que foi visto como uma sinalização de apoio à premiê Theresa May por parte do ex-ministro das Relações Exteriores Boris Johnson. Em discurso durante conferência do governista Partido Conservador, Johnson fez críticas à estratégia de May para a saída do país da União Europeia, o chamado Brexit, mas também pediu apoio dos conservadores ao plano original da premiê para essa retirada e defendeu a negociação de um acordo comercial com a UE. A libra recuava a US$ 1,2984, de US$ 1,3040.
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