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Economia

- Publicada em 19 de Setembro de 2018 às 01:00

China anuncia retaliação aos Estados Unidos

Tarifas sobre importados entram em vigor na próxima segunda-feira

Tarifas sobre importados entram em vigor na próxima segunda-feira


/AFP/JC
A China decidiu retaliar os Estados Unidos após o governo de Donald Trump anunciar sobretaxas para mais US$ 200 bilhões em importações do país asiático. Nesta terça-feira, Pequim anunciou a imposição de sobretaxas contra o equivalente a US$ 60 bilhões de importações em produtos americanos. As tarifas são de 5% e 10%, em vez de até 25%, taxa proposta anteriormente.

A China decidiu retaliar os Estados Unidos após o governo de Donald Trump anunciar sobretaxas para mais US$ 200 bilhões em importações do país asiático. Nesta terça-feira, Pequim anunciou a imposição de sobretaxas contra o equivalente a US$ 60 bilhões de importações em produtos americanos. As tarifas são de 5% e 10%, em vez de até 25%, taxa proposta anteriormente.

As medidas irão afetar 5.207 produtos americanos. A lista incluir desde gás natural liquefeito e minérios até café e vários tipos de óleos comestíveis, vegetais congelados, pó de cacau e químicos, entre outros.

O Ministério do Comércio da China informou, em breve comunicado nesta terça-feira, que entrou na Organização Mundial de Comércio (OMC) contra a tarifa dos Estados Unidos sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses Já o Ministério das Finanças chinês afirmou que, se os EUA continuarem a impor ainda mais sobretaxas contra Pequim, a China irá contra-atacar. "A China é forçada a responder ao unilateralismo e ao protecionismo comercial dos EUA, e não tem escolha senão responder com suas próprias tarifas", disse o ministério.

As sobretaxas anunciadas nesta terça-feira entrarão em vigor na próxima segunda-feira, mesmo dia em que as tarifas americanas passarão a valer. A diferença em relação às sobretaxas anteriores que o governo Trump já havia anunciado é que a nova medida irá afetar consumidores diretamente e bem às vésperas da temporada de compras de fim de ano.

No caso dos EUA, as tarifas serão de 10% até 1 de janeiro, quando aumentarão para 25%. A lista inclui desde frutos do mar até produtos eletrônicos, móveis e materiais de construção.

A China já havia anunciado mais cedo, nesta terça-feira, que poderia retaliar os EUA. Em resposta, Trump ameaçou adotar uma nova retaliação contra a China se Pequim atingir os trabalhadores agrícolas ou industriais americanos e acusou Pequim de tentar influenciar a eleição dos EUA para prejudicar agricultores, que ajudaram a elegê-lo.

Trump disse que a China está tentando usar o comércio para prejudicá-lo com seus apoiadores antes das eleições parlamentares, em 6 de novembro. "A China declarou abertamente que está ativamente tentando impactar e mudar nossa eleição, atacando nossos agricultores, fazendeiros e trabalhadores industriais por causa de sua lealdade a mim", escreveu Trump.

Não ficou claro sobre qual declaração de Pequim o presidente estava se referindo em suas publicações. "Haverá uma grande e rápida retaliação econômica contra a China se nossos agricultores, pecuaristas e/ou trabalhadores industriais forem prejudicados!", acrescentou o americano.

Segundo o Ministério das Finanças chinês, o país responderá mais e de forma adequada se os Estados Unidos insistirem em aumentar as tarifas. Em julho, Pequim divulgou um pequeno vídeo em inglês apresentando um desenho animado de um grão de soja falante confirmando a importância do comércio. O desenho pontua que nove dos 10 maiores estados produtores de soja votaram em Trump em 2016.

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