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Economia

- Publicada em 18 de Setembro de 2018 às 01:00

Exigências contratuais são barreiras entre startups e empresas

Lidar com as regras, com burocracias e exigências de grandes empresas são desafios para startups que se aproximam destes players. O tema, que vem ganhando força conforme empresas brasileiras criam escritórios de coworking, programas de aceleração e investimentos em novas companhias de tecnologia, foi discutido em pesquisa realizada pela consultoria EY, pelo Insper e pela Endeavor, organização de apoio ao empreendedorismo.
Lidar com as regras, com burocracias e exigências de grandes empresas são desafios para startups que se aproximam destes players. O tema, que vem ganhando força conforme empresas brasileiras criam escritórios de coworking, programas de aceleração e investimentos em novas companhias de tecnologia, foi discutido em pesquisa realizada pela consultoria EY, pelo Insper e pela Endeavor, organização de apoio ao empreendedorismo.
A análise contou com 10 entrevistas qualitativas com grandes empresas que possuem programas de aproximação com startups e 10 startups participantes deles. Segundo Eduardo Tesche, da consultoria EY, grandes corporações, quando investem em startups, tendem a esperar mais controle sobre elas do que os fundos de venture capital (capital de risco) que aplicam recursos nesse mercado.
Regras para contratações de serviços das grandes empresas também tornam mais difícil a relação. "Uma simples contratação de serviços da grande empresa pode envolver uma série de papelada, vista pelo empreendedor como burocracia", comenta.
O coordenador de políticas públicas da Endeavor, Pedro Lipikin, diz que o relacionamento pode ser bom para as duas partes. Para a grande empresa, permite inovar e trazer uma mentalidade ágil para os funcionários e, para a startup, dá acesso a mais mercado.
Por outro lado, há uma diferença importante de poder entre as partes e é preciso que as expectativas estejam ajustadas desde o início para que haja sucesso. "O empreendedor, muitas vezes, tem dificuldade para negociar bem no começo, não tem recursos para contratar uma assessoria jurídica, uma consultoria e não consegue falar na mesma língua da corporação", relata Lipikin.
 
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