Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Energia

- Publicada em 16 de Setembro de 2018 às 21:36

Atlas solarimétrico do Estado será concluído em novembro

Mapeamento identificará pontos adequados para energia fotovoltaica

Mapeamento identificará pontos adequados para energia fotovoltaica


/VOLTAICO/DUPONT/DIVULGAÇÃO/JC
Está prevista para novembro a divulgação do atlas solarimétrico do Rio Grande do Sul. O trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Minas e Energia e apontará as regiões do Estado com maiores incidências de radiação solar, em média. Assim, o mapeamento servirá para determinar os pontos mais adequados para a energia elétrica fotovoltaica, como também o uso desse recurso para o aquecimento térmico de água.
Está prevista para novembro a divulgação do atlas solarimétrico do Rio Grande do Sul. O trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Minas e Energia e apontará as regiões do Estado com maiores incidências de radiação solar, em média. Assim, o mapeamento servirá para determinar os pontos mais adequados para a energia elétrica fotovoltaica, como também o uso desse recurso para o aquecimento térmico de água.
"Isso, mais o cruzamento das questões ambientais, define as melhores áreas (para investimentos nesse setor)", frisa a secretária estadual de Minas e Energia, Susana Kakuta. A dirigente prefere não adiantar, antes da finalização do atlas, os locais mais propícios no Rio Grande do Sul para o aproveitamento da fonte solar. No entanto, a secretária comenta que o Estado tem índices de radiação solar menores que o Nordeste, por exemplo, mas maiores que países europeus que exploram essa geração. Em relação à Alemanha, a secretária informa que os gaúchos contam com uma radiação solar média 50% superior à dos germânicos.
Susana enfatiza que, assim como os levantamentos feitos pelo governo gaúcho nas áreas eólica e de biomassa (geração de energia a partir de materiais orgânicos), o trabalho disponibilizará dados relevantes para os empreendedores que quiserem investir na geração fotovoltaica.
Um segmento que será beneficiado pelo atlas solarimétrico é o de geração distribuída (produção de eletricidade no local de consumo, com a possibilidade de jogar o excedente na rede elétrica e usufruir de créditos para abater na conta de luz). De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Rio Grande do Sul é o segundo estado no País em potência de projetos de geração distribuída (com 59,6 MW), sendo superado apenas por Minas Gerais (com 119,7 MW).
Em número de empreendimentos instalados para essa atividade, que recebem créditos das distribuidoras por enviarem energia para a rede elétrica, os gaúchos contam com 5.671 unidades, atrás, novamente, dos mineiros (17.935) e dos paulistas (8.164). Embora, na geração distribuída, encontrem-se projetos de outras fontes, como a eólica, mais de 95% deles são ligados à produção fotovoltaica.
Já quanto a usinas solares de maior porte, que visam vender a geração de energia em leilões promovidos pelo governo federal para abastecer o sistema elétrico interligado nacional, eventuais projetos gaúchos terão que vencer o mesmo obstáculo que existe hoje na área eólica: a enorme competitividade das iniciativas nordestinas. Susana argumenta que uma ferramenta que pode ajudar a derrubar essa barreira é a instituição de leilões regionais, o que também implicaria maior segurança energética para o Brasil.

Programa Indústria Solar do Rio Grande do Sul abre inscrições

O Programa Indústria Solar RS, que oferece às empresas gaúchas e seus colaboradores descontos e facilidades na aquisição de sistemas para geração de energia solar fotovoltaica, já está com inscrições abertas para os interessados no site www.programaindustriasolarRS.com.br. Trata-se de uma iniciativa da Fiergs e da empresa Engie, que fornece e instala os sistemas em parceria com a WEG, com apoio do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O objetivo é proporcionar mais eficiência e competitividade à produção industrial do Estado, oferecendo redução no custo de um dos mais caros insumos da atividade produtiva, que é, justamente, a energia elétrica.